quarta-feira, 13 de abril de 2011

Conclusões de relatório sobre RSI “dão razão” ao PSD


O PSD/Açores considerou hoje que as conclusões do relatório da comissão parlamentar que analisou a aplicação do Rendimento Social de Inserção (RSI) “dão razão” aos social-democratas, alegando que o partido sempre defendeu que os beneficiários da medida devem prestar trabalho à comunidade.

“Os beneficiários, quando têm condições para tal, devem também dar o seu contributo à sociedade. Quando não têm emprego devem participar, como refere o relatório, em trabalho comunitário”, afirmou o deputado social-democrata João Costa, na Assembleia Legislativa dos Açores.

O parlamentar do PSD/Açores defendeu que “não se pode continuar a fazer de conta que o RSI só tem a vertente assistencialista”, referindo que este apoio também se destina à “inserção social” dos seu beneficiários.

João Costa acrescentou que o relatório da comissão parlamentar confirma que o RSI “não tem sido devidamente aplicado” nos Açores, “tal como o PSD sempre disse”.

“O RSI destina-se a libertar pessoas que estão em situação de pobreza extrema e não pode limitar-se à atribuição de um cheque”, disse o deputado social-democrata.

Segurança social “ineficaz e lenta” a avaliar processos de beneficiários


O PSD/Açores acusou os serviços de segurança social “de lentidão e ineficácia nas avaliações aos beneficiários da segurança social em condições de recursos”, alegando que “houve famílias surpreendidas por avisos de devolução de prestações, enquanto outro beneficiários viram a sua situação alterada e acertada no espaço de um mês”, expõe o deputado Mark Marques.

Num requerimento enviado à Assembleia Legislativa, o social-democrata diz que “a segurança social avaliou processos a passo de caracol, depois da entrada em vigor, ocorrida a 1 de Agosto de 2010, da lei que reavalia de forma extraordinária a condição de recursos”, explica.

“Os beneficiários que fizeram prova de condições de recursos durante os meses de Agosto, Setembro, Outubro e Novembro de 2010, julgavam ter a sua situação esclarecida junto da segurança social, mas isso não aconteceu e queremos saber se o governo regional teve conhecimento da situação”, avança.

Com efeito, “alguns beneficiários viram as suas prestações alteradas logo no mês seguinte, tal como determina a lei face à reavaliação efectuada, e que dever traduzir-se no primeiro dia do mês seguinte ao da verificação ocorrida”, esclarece Mark Marques.

“Estranhamente, e nas últimas semanas, muitos beneficiários receberam notas de devolução da segurança social relativas a verificações feitas em 2010, uma situação que coloca várias famílias em dificuldades pois, dada a morosidade da segurança social, pensaram que a prestação recebida era a devida por direito”, refere.

“É nesse sentido que o PSD quer saber como vai o governo regional minimizar essas famílias, afectadas claramente por um desleixo dos serviços da tutela”, conclui o deputado

Dia Mundial da Saude foi assinalado nas Velas


Dia Mundial da Saúde.

Uma data que não passou à margem na ilha de São Jorge, e em concreto na vila das velas.

Embora não tenha sido realizado no mesmo dia, a RL Açores esteve presente numa das ações realizadas, com vários rastreios.

Uma das questões que segundo os responsáveis no local, estas são ações que deveriam acontecer mais vezes ao ano, até para alertar a própria população para os graves problemas que cada vez mais afetam a saúde.

Segundo a reportagem da RL Açores constatou, foram muitos os que pelo espaço improvisado na Câmara das Velas passaram ao longo do dia.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Judo Clube S. Jorge domina Campeonato Regional de Sub 23 2011


A Associação de Judo do Arquipélago dos Açores levou a efeito, no dia 03 de Abril, na Sala de Judo do Judo Clube Ponta Delgada o CRSub23.

Esta competição serviu como apuramento para Campeonato Nacional de Sub 23 (Masculinos), competição esta que se realizará pela 1ª vez em Portugal, em Maio próximo.

O Judo Clube de São Jorge fez-se representar em 4 das 5 categorias de peso em competição, tendo todos os atletas, atingido os seus objectivos, sagrando-se Campe CampeCampe Campeões dos Açores ões dos Açoresões dos Açores ões dos Açores.

Segundo uma nota do Judo Clube de São Jorge, o êxito foi total ao vencerem todos os combates pela pontuação máxima (ippon), não deixando margem para dúvidas da sua superioridade.

Resultados:

Catg. -60Kg

1ºlug. - Pedro Soares

Catg. -66Kg

1ºlug - André Soares

Catg. -73Kg

1ºlug. Pedro Borges

Catg. -81Kg

1ºlug - Carlos Vieira

Catg. -90Kg

1ºlug. Tiago Rodrigues

segunda-feira, 21 de março de 2011

Começou hoje dia 21 de março a fase de respostas aos questionários do Censos 2011

O Serviço Regional de Estatística dos Açores informa que arrancou hoje, a fase de respostas aos Censos 2011, concluída que está a distribuição da respectiva documentação pelos alojamentos em todo o território nacional.

A resposta pela internet está disponível pela primeira vez, pretendendo o Instituto Nacional de Estatística acompanhar, assim, a sociedade actual e as oportunidades resultantes das novas tecnologias da comunicação, e decorrerá até ao próximo dia 10 de Abril. A resposta em papel prolongar-se-á até 24 de Abril, iniciando-se o período de recolha dos questionários a 28 de Março.

O processo de respostas pela Internet é fácil, rápido e seguro, bastando, para iniciar o preenchimento, dispor de um computador com ligação à internet, aceder a www.censos2011.ine.pt e ter os códigos de acesso e o questionário de alojamento que foram entregues pelos recenseadores.

Quem não dispuser de computador com ligação à internet poderá entrar em contacto com a Junta de Freguesia da sua localidade para marcar uma data e hora para, então, responder, com ou sem apoio, aos questionários através da internet.

Na Região Autónoma dos Açores, a RIAC - Rede de Apoio ao Cidadão, através das suas lojas espalhadas por todas as ilhas, também, apoiará a população na resposta dos questionários dos Censos 2011 pela internet, ao mesmo tempo que garantirá, igualmente, o esclarecimento de dúvidas no preenchimento dos questionários através do seu centro de contacto telefónico (telefone: 800500501 - chamada gratuita, com horário de funcionamento de Segunda-feira a Sábado das 09:00 às 22:30 horas).

Junta das Velas vai apoiar Associação de Caçadores


O executivo da Junta de Freguesia das Velas em reunião de 15 de Março de 2011, analisou o pedido da Associação de Caçadores Jorgenses, solicitando apoio monetário para aquisição de cartuchos de caça.

O executivo considerou que a correcção da densidade do coelho bravo é fundamental para o funcionamento adequado das explorações agrícolas da Freguesia das Velas, e deve ser feita de modo organizado e sistemático, sendo fundamental a colaboração com todos os interessados.

Assim, o executivo deliberou conceder à Associação de Caçadores Jorgenses, o apoio financeiro necessário para a aquisição de 2.000 cartuchos de caça, destinados à correcção da densidade do coelho bravo no perímetro da Freguesia das Velas.

"Novas apresentações" na gastronomia de São Jorge


Decorreu este fim-de-semana o encerramento da formação em cozinha, no âmbito da feira "Sabores e Inovação - São Jorge Best Food Awards 2011.

Um evento que segundo o presidente do núcleo empresarial de São Jorge, foi mais um contributo ao próprio turismo, onde se renova a gastronomia da ilha com novas apresentações.

Uma ação que deixou satisfação nos participantes segundo referiu à RL Açores João Oliveira, que adiantou ainda o regresso desta formação em 2012.

De 02 a 17 de Abril decorrerá o concurso de gastronomia de São Jorge.

João Oliveira do núcleo empresarial de São Jorge disse esperar a participação da população.

Por outro lado, e já segundo o diretor da Escola de Formação Turística e Hoteleira de Ponta Delgada, esta primeira experiência foi gratificante.

Da parte dos formadores, Sandro Meireles, chefe de cozinha, disse à RL Açores estar igualmente satisfeito pelo resultado final.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Obra na baia de João Câncio não está esquecida garante Manuel Silveira

O presidente da autarquia das Velas disse ainda esta semana que já existe três diferentes projetos para a obra da Baia de João Câncio.

Em breve a autarquia espera receber o quarto projeto, para depois ser colocada à discussão pública os projetos para que depois se possa orientar o que naquela baia será feito.

Manuel Silveira diz que a obra não está esquecida.

Esta obra é uma obra que cada vez cria mais credibilidade na sua concretização, e pretende ser uma das grandes obras do actual mandato do presidente da autarquia Velense.

Isto numa altura em que a o presidente da Câmara Municipal das Velas já fez saber que para já os três funcionários que estão abrigo dos cortes nos seus vencimentos devido às restrições do OE para 2011, ainda não sabe se a edilidade vai ou não avançar com as ajudas compensatórias.

Manuel Silveira refere que os únicos funcionários que viram os seus vencimentos aumentados, foram os que recebiam menos que 600 euros, cerca de oito.

O presidente da edilidade refere que existem outros funcionários com mais dificuldades.

foto: @direitos reservados

domingo, 13 de março de 2011

Judocas da AJAA Sobem ao Pódio No Nacional de Cadetes


A Federação Portuguesa de Judo levou a efeito, este fim de semana, no Centro de Alto Rendimento – velódromo Sangalhos, o Campeonato Nacional de Cadetes.

Os judocas da Associação de Judo do Arquipélago dos Açores conquistaram 1 medalha de prata e 1 medalha de bronze.

O judoca Filipe Soares, do Judo Clube de São Jorge, subiu ao segundo lugar do pódio na categoria de -46Kg.

O outro judoca que subiu ao pódio foi Rafael Cordeiro do Clube Escolar de Desporto da Escola Básica 2, 3 dos Arrifes.

Dignos de destaque foram, também, os lugares de honra conquistados por Rafael Martins, Carolina Cordeiro e Catarina Sousa, todos do Judo Clube de Ponta Delgada, e Moisés Soares, do Judo Clube de São Jorge, fruto do 5º lugar nas categorias de -55Kg, -57Kg, -63Kg e -60Kg, respectivamente.

Quanto aos demais judocas oriundos de clubes da AJAA, em prova, não se classificaram.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Calheta de São Jorge “exige” transporte marítimo de passageiros


O PSD/Açores já exigiu informações ao governo regional sobre “a intenção de implementar, durante o corrente ano, a ligação marítima de transporte de passageiros entre a Calheta de São Jorge e as restantes ilhas”, considerando que “aquela localidade jorgense foi totalmente esquecida pela tutela em 2010”, disse o deputado Mark Marques.

Num requerimento enviado à Assembleia Legislativa, o social-democrata dá assim voz “aos intentos da população da vila da Calheta, que exige o regresso do transporte marítimo de passageiros, e que considera ter sido enganada pela tutela, conquanto foi uma bandeira do partido socialista a construção do novo porto, que criou muitas expectativas, também nos empresários e no sector do turismo de São Jorge”, recorda.

“Mais flagrante é essa injustiça quando existe uma gare marítima pronta a funcionar, mas que dado não ter havido, desde que foi edificada, barcos de transporte de passageiros na Calheta, nunca sequer abriu a porta. Isso resultou em muitos prejuízos, não só à vila da Calheta, mas a todo o concelho e a toda a ilha de São Jorge”, disse Mark Marques.

Considerando que, neste assunto, “o governo regional tem tratado uns como filhos e outros como enteados, e sabendo-se que os socialistas locais não tem peso político para inverter esta situação”, o PSD quer saber que medidas serão tomadas “para levar a cabo uma promessa de há vários anos, e que está plasmada no programa do governo socialista, que é a implementação da ligação marítima de passageiros Calheta/Angra /Calheta”, sustenta o parlamentar.

“O governo tem sempre tentado sacudir a água do capote, remetendo responsabilidades para a Transmaçor, quando a região também é proprietária daquela empresa, e quando compete à tutela garantir o serviço público de transportes marítimos, como tanto tem anunciado. Está na hora de se assumir como tal e de anunciar que horários e que ligações se vão fazer já em 2011”, conclui Mark Marques.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Ilha de S. Jorge promove concurso de gastronomia para recuperar receitas tradicionais


A recuperação de receitas tradicionais é o principal objetivo do concurso de gastronomia promovido pelo Núcleo Empresarial de S. Jorge (NESJ), que conta com a participação de cerca de duas dezenas de restaurantes desta ilha dos Açores.

“Os restaurantes de S. Jorge vendem o comum dos pratos que comemos em qualquer parte do mundo, esquecendo-se de promover a tradição desta ilha, que é o que os turistas procuram”, afirmou João Paulo Oliveira, responsável do NESJ, em declarações à Lusa.

O NESJ, que integra a Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo (CCAH), pretende com esta iniciativa incentivar os restaurantes locais a servirem receitas tradicionais, como “os inhames com linguiça ou com torresmos, a sopa de peixe ou, nas sobremesas, as célebres 'espécies'”.

As 'espécies', com a forma de uma ferradura, são cozidas no forno e a receita envolve o uso de pão ralado e canela embrulhadas em farinha, sendo uma das especiarias gastronómicas locais mais procuradas pelos turistas.

Este doce é produzido em casas particulares e pode ser encontrado no comércio local, assegurando João Paulo Oliveira que “ainda há quem tenha as receitas antigas, que não se podem perder”.

O responsável do NESJ frisou ainda que “a sopa de peixe em S. Jorge é diferente da que se serve no Pico", especificando que, em S. Jorge, "o caldo é servido em pão de milho e o peixe vem à parte”.

O concurso vai decorrer entre 2 e 17 de abril e integra a Feira de Gastronomia 'Sabores da Inovação – S. Jorge Best Food Awards 2011'.

A iniciativa está aberta à participação de particulares detentores de receitas tradicionais, algumas das quais esquecidas ou guardadas nas gavetas ou na memória, sendo premiada a criatividade, inovação, autenticidade regional, apresentação e sabor gastronómico.

Cada participante poderá enviar uma receita para o Núcleo Empresarial de S. Jorge nas categorias Entrada, Prato de Carne, Prato de Peixe e Sobremesa.

As receitas devem ser de autoria exclusiva dos participantes, ficando automaticamente desclassificadas aquelas já publicadas.

A 17 de março, um júri composto por profissionais da Escola de Formação Turística e Hoteleira fará a seleção das quatro receitas vencedoras.

Os vencedores recebem prémios patrocinados por empresas locais, além de ganharem a oportunidade de frequentar um curso de cozinha.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Autarquias de Velas e São Roque querem estreitar laços


Uma comitiva da autarquia das Velas reuniu recentemente com a autarquia de São Roque do Pico, e em cima da mesa esteve a questão dos transportes marítimos e na ideal ligação entre estas duas ilhas.

Manuel Silveira diz que a ligação ente Velas e Cais está deficitária, mas outras questões foram abordadas entre as duas autarquias.

Segundo o presidente da autarquia das Velas, as autarquias vão apresentar todos os argumentos para que esta ligação diária seja uma realidade, até porque em causa está o próprio desenvolvimento destas duas ilhas.

Neste encontro foi falada a necessidade de alavancar o intercâmbio cultural entre estes dois concelhos.

Segundo Manuel Silveira, há muito que se for feito em conjuntos poderá ser realizado com mais facilidade.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Freguesias unem esforços na luta ao coelho bravo em São Jorge


Em São Jorge algumas juntas de freguesia estão já a colaborar com os agricultores para mais uma batalha numa guerra ao coelho bravo, uma vez que esta situação está a causar inúmeros prejuízos nas explorações.

Para tal pretendem, em parceria com os caçadores de São Jorge, promover de forma eficiente e organizada, na sua área geográfica, a correcção de densidade ao coelho bravo. Este processo passa também por motivar os agricultores a dirigirem-se aos serviços para que solicitem as respectivas autorizações para a caça nocturna nas suas explorações.

Quanto maior for o numero de explorações envolvidas, maior será a área autorizada para a caça nocturna, e assim, maior será a eficiência da correcção.

É objectivo deste protocolo o apoio aos agricultores através da diminuição da densidade de coelho bravo na freguesia, através do exercício da caça intensiva nessa área, efectuada pelos sócios da Associação de Caçadores Jorgense. Para tal as juntas disponibilizarão cartuchos aos caçadores.

Em contrapartida, nesta proposta dos Presidentes de Junta de Norte Grande, Santo Amaro, Urzelina e Manadas e Velas a Associação de Caçadores compromete-se a promover jornadas de caça nas respectivas freguesias, bem como, o acompanhamento do resultado das actividades desenvolvidas. Medidas como esta já estavam a ser aplicadas na freguesia do Norte Pequeno.

domingo, 6 de março de 2011

I Fórum Promover e Manter a Qualidade de Vida do Idoso decorre de 18 de março a 20 de maio nas Velas


A partir de 18 de março até 20 de maio, decorrerá nas vila das velas o I Fórum Promover e manter a Qualidade de Vida do Idoso.

Será realizado todas as sextas feiras, sessões que decorrerão a partir das 18h30.

Para Bruna Sousa, terapeuta ocupassional da Casa de Repouso João Inácio de Sousa, esta era uma ação que se impunha por várias razões.

Por outro lado, a terapeuta espera uma boa adesão neste fórum.

Na organização deste fórum está igualmente a enfermeira Cátia Martins que ao José Machado referiu que este fórum era uma necessidade face ao aumento da esperança média de vida e do aumento da população idosa.

As inscrições para este I Fórum Promover e manter a qualidade de vida dos idosos, já se encontram abertas.

Recordo que este o I Fórum Promover e manter a Qualidade de Vida do Idoso, vai decorrer de 18 de março até 20 de maio, e será realizado todo as sexta feiras, sessões que decorrerão a partir das 18h30.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Canil Municipal longe duma solução

Teve lugar esta semana mais uma assembleia municipal das Velas, onde vários temas e preocupações foram levantadas.

As assembleias municipais têm sido mais longas do que o habitual, o que segundo o presidente da mesa diz ser demonstrativo das preocupações existentes no concelho.

Assembleias Municipais que tem levado igualmente a uma aproximação entre as várias bancadas, onde opiniões diferentes começam a chegar-se a vários consensos.

Por outro lado, houve vários temas em destaque nesta assembleia Municipal, onde deslocalização do atual parque de combustíveis tem sido o mais falado nos últimos tempos nas Velas.

Segundo Frederico Maciel, trata-se de outro exemplo em que após a discussão todos os partidos acabaram por votar a mesma proposta.

Por outro lado, nas assembleias municipais foi dada a possibilidade da participação dos velenses.
Em algumas assembleias tem vindo a participar algum público, mas mesmo assim, são poucos os que à Assembleia Municipal se dirigem para poder intervir no debate do concelho.

Mesmo assim Frederico Maciel mostra-se satisfeito com o aparecimento de algum público.

Por outro lado, o Grupo de Deputados do CDS-PP na Assembleia Municipal das Velas, apresentou e viu aprovada por unanimidade uma recomendação à Câmara socialista para que intervenha no sentido de minimizar os riscos para os cidadãos e os prejuízos para o sector agrícola provocados pelas dezenas de cães vadios e perigosos que fugiram do Canil Municipal.
Luís Silveira, Abel Moreira e Maria das Graças defendem concretamente que a Autarquia “diligencie esforços para a captura ou abate destes animais vadios e perigosos”.

Mas esta é uma questão que ao que parece está longe de uma resolução.
Segundo conseguimos apurar, os animais vão ser transferidos provisoriamente para a Quinta da Escola Profissional para um canil improvisado.

Um canil que vai ser construído com voluntários da associação animal, visto que a autarquia não tem funcionários disponíveis, pelo menos para já.

Um canil provisório que será construído com algum do material que havia sido adquirido de forma gratuita no ano transato num pedido de ajuda da associação animal de São Jorge.

Mas apenas só alguns materiais é que vão ser usados visto que muito outro do material acabou por desaparecer sem se saber do seu paradeiro.

Ora, é exatamente a associação amigo animal, associação de defesa dos animais de São Jorge que continua a sua luta para que os animais possam ser melhor tratados em São Jorge, em concreto os que se encontram no chamado canil municipal.

A associação animal esteve na assembleia municipal de dezembro, na busca de respostas, mas, não têm sido as desejadas.

Outra preocupação tem a ver com a alimentação que os animais recebem, que na opinião da associação é muito pouca, acusando de falta de sensibilidade dos responsáveis camarários.

Na altura, o presidente da autarquia Manuel Silveira assumia que as criticas seriam fundadas, e a autarquia iria ajudar nos possíveis. Respostas que a associação considera serem poucas, até porque tem sido sempre a mesma, promessas sem resolução.

Outra questão tem a ver com o regulamento do canil municipal que continua ser existir de forma legal, ou seja, existe um documento que necessita de adaptação, para ser levado a aprovação na Assembleia Municipal.

Trata-se dum regulamento datado de 2008 e que não passou de uma proposta de regulamento sem estar em vigor e que nunca chegou à Assembleia Municipal.
Ora neste âmbito, a assembleia municipal continua à espera da autarquia duma proposta neste sentido para que possa ser criado o regulamento do canil municipal.

Frederico Maciel diz que a assembleia continua à espera da autarquia.

A RL Açores sabe que a Associação Animal reúne ainda esta semana com o presidente da autarquia em busca de respostas, para tentar resolver esta questão do canil municipal.

terça-feira, 1 de março de 2011

Apresentação na BTL por Antonio Pedroso em 25 Fevereiro 2011


S. Jorge é um imenso dragão de lava eternamente fossilizado no atlântico, O Espaço perfeito para umas férias em contacto directo com a natureza.

Localizado no coração do arquipélago, com uma configuração geológica totalmente diferente de todas as outras ilhas.
Resultado de três diferentes fenómenos vulcânicos em épocas distintas que lhe conferiu particularidades, tais como, o único alinhamento de cones vulcânicos dos Açores, e uma diversidade imensa de fajãs.
Para quem desconhece o significado da palavra, fajã é uma torrente de lava que ao entrar em contacto com o mar, formou uma língua de terra a sombra da encosta. Mais do que as palavras, as imagens mostram as fajãs de S. Jorge.
Os jorgenses nunca se sentem sós, esta ilha é uma janela aberta para as ilhas vizinhas enquadrada em cenários magníficos das ilhas circundantes, Graciosa e Terceira, do lado norte.
Faial e Pico ao sul, estão ali a dois passos, servindo de pontos cardeais, acompanhando-nos no dia-a-dia, fazem parte das nossas vidas servem-nos de barómetro para o tempo, e servem também de travesseiro ao crepúsculo.
Sem dúvida que a ilha que mais nos impressiona é o Pico; majestoso acenando-nos com rude franqueza de seus mistérios e vinhas, tão perto e nítido, que conseguimos distinguir perfeitamente os vários tons de verde e negro escorrendo do alto ate ao mar, daquele gigante adormecido com seu piquinho de seio adolescente, maravilha de lava e altura…
Já Raul Brandão dizia que a beleza de uma ilha era o mar que se desvenda e o mais emocionante é ver aquela que lhe fica em frente. Tinha toda a razão este escritor, pois a beleza de São Jorge completa-se pelas ilhas que o rodeiam.
Alcantiladas escarpas mergulham a pique no mar, e a tranquilidade só é interrompida pelo murmúrio das ondas, e o canto dos pássaros.
Ao descer para as fajãs sente-se o pulsar do húmus da terra, o frémito da brisa e a espessura do silêncio.
O povo Jorgense, profundamente hospitaleiro e pachorrento na forma de estar e de acolher, virou-se desde muito cedo para o trabalho duro da terra criando acessibilidades lutando contra uma geografia difícil, partindo a sólida pedra basáltica para abrir caminhos, construir casas, levantar muros e cultivar a terra.
A natureza de ilha dragão correspondeu e ofereceu no seu dorso um imenso tapete de verde intenso, num “patchwork” infinito ponteado com o azul das hortenses.
Por ai passeiam alguns milhares de vacas que tal como os jorgenses, também são pachorrentas, e sem stress produzem excelente leite que é transformado no bem conhecido queijo de S. Jorge.
Mas o dragão foi generoso e jorrou das suas veias fontes abundantes de água cristalina que, associada aos micros climas geram condições excepcionais para o cultivo de tudo, desde as plantas tintureiras, cereais, laranjas, aos frutos tropicais, inhames, uvas e ate café.
A natureza é sem dúvida a atracção primordial para o desenvolvimento turístico da ilha de S. Jorge.
Dotado de uma flora excepcionalmente rica, em endémicas e exóticas, esta ilha oferece a quem a visita um jardim botânico imenso em variedades e em quantidades.
Alem de três parques florestais, zonas de lazer, dotados de infoestruturas capazes de proporcionar aos turistas e locais o conforto e repouso necessário, todos os diversos trilhos pedonais classificados são um manancial de informação botânica.
São Jorge possui, segundo a opinião dos turistas alguns dos mais interessantes trilhos dos Açores.
Aproveitamento de antigos acessos as fajãs, feitos de forma artesanal com empedrados carregadas de historia, que nas ultimas décadas foram substituídos por estradas, esses trilhos ficaram esquecidos e alguns dotados ao abandono, mas que pouco a pouco tem sido recuperados e classificados, e são espaços perfeitos para o turismo pedonal.
Este é um trabalho contínuo pois ainda há alguns trilhos a serem recuperados e devidamente sinalizados, enquanto todos os outros tem de ser mantidos.
A componente montanha mar, e os diferentes graus de dificuldade, oferecem uma diversidade de opções, o que permite uma mais longa permanecia do turista nesta ilha.
Alem da fauna e flora, também a geologia da ilha merece o interesse dos visitantes.
A principal indústria da ilha, é a produção de queijo. Em breve, quem nos visita poderá desfrutar da Rota do Queijo.
A pesca artesanal e a indústria conserveira do atum também faz parte da economia da ilha
S. Jorge tem uma considerável diversidade cultural nas suas festas populares.
A longa extensão da ilha, permitiu que em tempos passados, cada freguesia criasse e improvisasse nos seus festejos, sendo as típicas festas do espírito santo um exemplo actual dessa diversidade.
A quantidade de impérios, mordomias, mancebos e a festa dos tremoços são a prova viva de toda essa actividade cultural com séculos de existência.
Terra natal do grande compositor Francisco de Lacerda, S. Jorge possui 15 bandas filarmónicas, bem como grupos folclóricos e etnográficos fazem parte da animação turística bem como das festas populares durante todo o ano.
Touradas a corda, e mais recentemente touradas de praça também fazem parte da nossa cultura.
Festivais como Semana Cultural e festival de Julho também animam os grupos mais jovens.
S. Jorge não tem praias, mas em contrapartida tem piscinas naturais na lava negra e as águas límpidas do oceano tem excelentes condições para a prática de desportos náuticos, mergulho, pesca desportiva, snorkeling, ski aquático entre outros
A fajã da caldeira de Santo Cristo, é um dos melhores locais da Europa para a prática do Surf.
S. Jorge também participa anualmente nas regatas do Triangulo
Património construído, cultural e religioso, de onde constam inúmeras Igrejas, conventos, impérios e solares e aqui vale a pena mencionar a belíssima igreja de Santa Barbara património nacional, o Museu Francisco de Lacerda, e Museu de Arte Sacra, e a recentemente inaugurada Exposição da Baleia.
Não podemos esquecer os típicos moinhos e azenhas.
Visitar S. Jorge é viver a descoberta, de uma paisagem luxuriante por vezes envolta em bruma e mistério, que nos transportam ao mundo primitivo, com colchas coloridas tecidas em velhos teares de madeira que repetem mecanicamente padrões ancestrais.
Visitar S. Jorge é participar de festas e crenças religiosas, nas sopas do espírito santo, regadas a bom vinho, amêijoas, cracas lapas e outros pratos deliciosos, e onde o belo queijo de S. Jorge esta sempre presente em abundância, sem esquecer para sobremesa as exóticas espécies.
Visitar S. Jorge é embrenhar-se numa história com séculos de existência, com a época áurea da Laranja, com a catástrofe de um vulcão e terramotos, com o vai e vem de uma emigração, e compreender porque este povo insiste em viver nesta ilha, mesmo desafiando a natureza.
Visitar S. Jorge é um braçado de hortenses que dividem pastagens ate ao perder de vista, é surfar em ondas de azul-turquesa num mar de águas límpidas e cristalinas, é mergulhar nas profundezas do atlântico, junto a rocha negra, visitar grutas e nadar com golfinhos.
Visitar S. Jorge é um passeio sobre um tapete de musgo intocado, é descansar a sombra de um cedro endémico, comer uvas da serra, olhando as ilhas circundantes, beber um café na fajã dos vimes a beira dos cafezeiros, e uma aguardente de nêspera para amaciar a garganta.
Visitar S. Jorge é ouvir os cagarros em noite de lua cheia, ouvir cantar o San Macaio ao som da viola de arame, e ver o por do Sol entre o Pico e o Faial.
Visitar S. Jorge é encontrar-se com a natureza em pleno.

Abertura da Exposição “ Chapéus há Muitos”


Decorreu no dia 28 de Fevereiro, na Galeria Espaço +, a abertura da Exposição “ Chapéus há Muitos”.
A exposição agora inaugurada, é consequência do protocolo assinado entre o Museu de S. Jorge e a Câmara Municipal das Velas, para a colaboração nas actividades culturais de ambas as instituições. A Exposição, que já percorreu várias Ilhas, é constituída por uma original recolha de chapéus de senhora fabricados artesanalmente nos Açores.
Na cerimónia de abertura, A Directora do Museu de S. Jorge e o Presidente da Câmara Municipal das Velas, sublinharam nas suas intervenções, a importância da colaboração entre as duas instituições no âmbito das actividades culturais, salientando ainda a qualidade da exposição agora patente na Galeria Espaço +.

Esta Exposição estará patente ao público de segunda a sexta-feira das 09.00 às 17.00 horas até ao dia 31 de Março.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

São Jorge marca presença "tímida" na BTL


Os Açores continuam a marcar presença na BTL, na maior feira de turismo de Portugal, e que tem servido como um meio de divulgação dos vários serviços na área do turísmo.

Desde empresários em termos individuais, autarquias, associações e entidades governamentais, apostam nestes dias para divulgar o que de melhor existe na região.

Um meio essencial e o lugar indicado para fazer a divulgação dos Açores, esta é a opinião do presidente do núcleo empresarial de São Jorge, João Oliveira, onde destaca a falta de algum apoio na promoção do que por exemplo, São Jorge tem para oferecer neste campo do turismo.

Presente na BTL esteve esta semana o vereador da autarquia das Velas, Amaro Filipe, onde ouvido pela RL Açores considerou que a autarquia terá que apostar em eventos do género para divulgar a ilha de São Jorge, mas recordou o esforço da autarquia em apoiar um empresário do concelho a participar na BTL.

No decorrer da BTL foram apresentadas algumas das festas de verão do grupo Central, não foi o caso das Velas, ao contrário do que em anos anteriores tem acontecido, embora o vereador da autarquia adiantou à RL Açores que a data já está marcada, para a Semana Cultural que será no primeiro fim-de-semana de Julho, e terá um custo de cerca de 50 mil euros, embora em termos de artistas, ainda não existe confirmações.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Galeria Espaço + tem patente exposição de miniaturas que mostram o passado jorgense


Está patente na Galeria Espaço + do Auditório Municipal das Velas, uma exposição com o titulo, “Reviver, Refletir e Apreciar” .

Trata-se de um espólio de miniaturas e outras peças artesanais propriedade do Município das Velas.

Segundo a vereadora da autarquia Ana Paula Bettencourt, trata-se duma exposição de extrema importância, sendo um legado para os mais novos.

Opinião idêntica tem o presidente da Assembleia Municipal das Velas, onde destacou à RL Açores a necessidade de mostrar a cultura dos jorgenses recordando o passado.

A exposição é composta por miniaturas manufaturadas por Fernando Gambão, miniaturas da autoria de José Regalo e o Quadro O “Nó” Açoriano de Manuel José Dias Júnior.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Está apresentado o plano de sensibilização ambiental do Governo para o corrente ano


O Secretário Regional do Ambiente e do Mar apresentou, na Escola Secundária de Velas, São Jorge, o plano de sensibilização ambiental do Governo para o corrente ano.

Conforme revelou, o plano inclui nove grandes actividades, abrange todas as ilhas dos Açores e incorporará acções de terceiros que se queiram associar às mensagens dinamizadas pela Secretaria Regional do Ambiente e do Mar.

As nove áreas incluem uma campanha educativa para os resíduos, o Concurso “Eco-freguesia, freguesia limpa”, o programa Eco-Escolas, o programa “Açores Entre-Mares”, a Campanha SOS Cagarro, os dias mundiais do calendário ambiental, a erradicação de organismos invasores, os Parques Naturais e outras acções pontuais.

Falando na ocasião, Álamo Meneses reforçou a importância da dinâmica social e abrangente para o desenvolvimento sustentável do arquipélago enfatizando que “para pensarmos ambientalmente temos de possuir informação adequada às melhores decisões”.

“Não podemos continuar a alimentar dogmas ou hesitações que têm pouco de ambientais quando o ambiente precisa mesmo de acção e, nalguns casos, mesmo recuperação” – vincou.

Com o plano agora apresentado, o Governo espera contribuir para o aumento da informação dos cidadãos sobre as temáticas ambientais, especialmente na área dos Resíduos, valorizar o património natural das ilhas, sensibilizar para a preservação dos recursos naturais existentes, com ênfase na utilização racional da água e promover a mudança de mentalidades, comportamentos e atitudes no sentido de formar cidadãos conscientes, activos e participativos.

Em suma, como salientou Álamo Meneses, junto dos alunos do estabelecimento escolar referido, é preciso “muita acção, com base em conhecimento robusto e racionalidade especialmente inteligente.”

A organização operacional do programa é da responsabilidade do Governo Regional através da rede Regional de Ecotecas, que irá interagir com os diferentes departamentos do Governo, escolas, organizações não governamentais para o ambiente, outras associações, autoridades e todos os interessados em dinamizar actividades que alicercem o conhecimento, a sensibilidade e a acção consequente para a melhoria do ambiente dos Açores.

Este ano, será dado destaque à gestão de resíduos, enfatizando que o destino final adequado, que reduz o risco ambiental e amplia o valor económico, apenas é atingido se todos os elementos da sociedade cumprirem a sua parte.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

2ª Prova do Campeonato Comunidade de Xadrez – Concelho da Calheta


Realizou-se no passado dia 12 de Fevereiro na Sociedade dos Biscoitos, a segunda prova do Campeonato Comunidade de Xadrez – Concelho da Calheta.

Nesta prova estiveram presentes 27 atletas (federados e não federados), em representação dos seguintes clubes: Clube Desportivo de Velas (CDV), Associação Recreativa da Preparatória da Calheta (ARPC) e Clube Desportivo Escolar do Topo (CDET).

Esta prova foi realizada pela ARPC e contou com o apoio da Escola B/S da Calheta, Escola B/S de Velas e Escola B/I do Topo, bem como da Associação de Xadrez da Região Autónoma dos Açores (AXRAA).

Estiveram dois grupos em disputa nesta competição sendo que no grupo A, Alysson Libarino (ARPC) ficou classificado em primeiro lugar, totalizando 5 pontos. No grupo B, Átila Medeiros (ARPC) com 5 pontos repetiu o triunfo da 1ª prova.

A última prova deste Campeonato irá ser realizada na Sociedade da Ribeira Seca, no próximo dia 26 de Fevereiro, pelas 9 horas e 30 minutos.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

PSD quer armazenamento de combustíveis “com ampliação do porto das Velas”


O PSD defendeu “o aumento do parque de contentores das Velas, de forma a conquistar ao mar o espaço para a construção de um parque de armazenagem de combustíveis, à semelhança do que sucede em outras Ilhas”, disse o líder da bancada laranja na assembleia municipal daquela localidade jorgense, Mark Marques.

“Somos contra, e pensamos que a maioria da população também, autorizar-se a localização de um parque de combustíveis junto a uma escola profissional, um complexo desportivo, um parque infantil e uma zona habitacional, como parece ter concordado a câmara municipal”, avançou.

Mark Marques diz que “instalar reservatórios junto a todas estas infra-estruturas, bem como ter uma conduta a atravessar a vila das Velas desde a zona do porto até Entre-Morros, revela insensibilidade, falta de bom senso e um desrespeito pela população e pelo nosso património edificado”, explica.

O social-democrata recorda que, “em acta datada de 22 de Outubro de 2010, a câmara das Velas concordou com um estudo prévio para a localização do futuro parque de armazenagem de combustíveis de São Jorge num terreno junto ao campo de futebol das Velas, conforme pedido das firmas BENCOM, SA e José Monjardino, SA. Discordamos dessa solução”, afirmou.

“Considerando que o programa do governo regional contém a promessa eleitoral de ampliar o porto comercial de São Jorge, e que a câmara municipal de Velas deve exercer as suas influências para se arrancar com a obra”, Mark Marques refere que o PSD “defende que a mesma comece pelo parque de contentores”.

“É aí que se deve instalar o novo parque de combustíveis, através da ampliação da estrtura. Se assim não for, este executivo camarário ficará para história por ter permitido um autentico atentado criminoso na vila das Velas e no concelho”, referiu.

Nesse sentido, o grupo municipal do PSD das Velas enviou à edilidade um requerimento, “pedindo as cópias do pedido feito pelas firmas citadas sobre a localização do parque de combustíveis, bem como o estudo prévio, os restantes documentos do processo e a autorização da assembleia municipal para suspender o plano directos municipal (PDM)”, concluiu Mark Marques.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

IV - CONGRESSO DAS MISERICÓRDIAS


No próximo mês de Junho irá realizar-se, aqui nas Velas, o XI Congresso das Misericórdias dos Açores e Madeira.

Prevê-se a presença nesse evento de mais de uma centena de pessoas que, durante três dias, debaterão questões inerentes à vida quotidiana das Misericórdias destas duas regiões autónomas.

Neste ano internacional do voluntariado, o Congresso terá como tema principal “MISERICÓRDIAS - VOLUNTARIADO COM (C)ORAÇÃO”, tendo como painéis de debate: “Quinhentos anos de Voluntariado”; “Voz às Misericórdias” e “Voluntariado Dirigente”.

Como conferencistas convidados teremos a Drª Fernanda Freitas, o padre Dr. João Maria Mendes e a Presidente do Banco Alimentar, Drª. Isabel Jonet.

Vem isto a propósito do facto das Velas estar nestes últimos tempos a perder espaço político na realização de eventos que, a par de algum benefício económico, lhe traga principalmente protagonismo e publicitação.

Recordemos que esta vila foi o palco da primeira reunião das Câmaras do Triângulo, que anos depois deu origem à Associação dos Municípios do Triângulo.

Ainda nesse âmbito, foi na vila das Velas que a Associação de Municípios do Triângulo deliberou a contratação do primeiro barco de passageiros rápido a circular entre o Faial, Pico e S. Jorge - acção essa que veio mais tarde a revolucionar os transportes marítimos açorianos de passageiros.

Foi também nesta vila das Velas que se tombou a escritura da constituição do modelo actual da Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores.

Foi também a Escola Profissional de São Jorge líder dos encontros das escolas profissionais do Triângulo e participante activa das semanas de estudo sobre o desenvolvimento de S. Jorge.

Outros eventos de projecção regional, ou mesmo nacional, tiveram a vila das Velas como palco: Concursos de Misses; Encontro de Escritores Açorianos; Encontros da Rádio e da Imprensa não Diária dos Açores; Encontros de Emigrantes; Comemorações do Dia da Autonomia, etc. etc.

Nos últimos dois anos: - apenas se verificou a Gala do Desporto, para além, do Congresso “O Faial e a Periferia Açoriana” levado a efeito pela Misericórdia das Velas.

Parece-nos importante e urgente que a vila das Velas retome o lugar de centralidade açoriana que já lhe pertenceu em muitos momentos e que presentemente lhe escasseia.

Isto porque também em política quem não é visto não é lembrado!...



Frederico Maciel

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Habitual tourada de praça na Semana Cultural poderá não se realizar em 2011


A Tertúlia Tauromáquica Jorgense prepara-se para não realizar a habitual tourada de praça no decorrer das festividades de verão, nomeadamente na Semana Cultural.

Problemas financeiros e o pouco apoio da autarquia estão na base dessa decisão.

O apoio da autarquia é essencial diz Álvaro Amarante.

Ora, esta é uma situação lamentada já pelo presidente da autarquia.

Manuel Silveira mostra-se surpreso com esta atitude, até porque este ano, a verba a disponibilizar seria a mesma que no ano transato, e em 2010 a tourada realizou-se, mas entre 20 a 30 mil euros a autarquia jamais iria disponibilizar.

Uma questão que ainda está por estudar diz a autarquia.

Isto numa altura em que a Tertúlia Tauromáquica Jorgense foi alvo de visita de ganadarias de emigrantes nos EUA e Canadá.

Caso concreto de Hélio Leal da ganadaria Sol e Toiros de Toronto, que num encontro de amigos acaba para falar de toiros.

Por outro lado, o granadeiro de Toronto acaba por ficar triste ao ter conhecimento que este ano são Jorge poderá não ter touradas de praça na semana cultural.

Outra visita é a do forcado amador de Turloc Jorge Martins, que nos últimos anos tem vindo a São Jorge, uma visita de satisfação, mas que acaba por ter alguma tristeza sabendo que em causa poderá estar a tourada de praça na qual o Grupo Amador de Forcados de Turloc já participaram nomeadamente em 2010.

O Grupo de Forcados Amadores de Turloc já conta com 35 anos e já participaram nas touradas de praça da semana cultural das Velas.

Ouvido na RL Açores falou um pouco do trabalho desenvolvido na Califórnia, nomeadamente da corrida que está a ser preparada para esse aniversário.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cooperativas agrícolas de São Jorge apostam em produtos de valor acrescentado


O Secretário Regional da Agricultura e Florestas continua a ronda reuniões com as organizações representativas dos produtores dando continuidade as políticas do Governo dos Açores que privilegiam o diálogo com os parceiros sociais, fazendo balanços da actividade e debatendo as medidas que existem para executar, através da partilha de ideias e recursos, conseguindo desta forma melhores resultados.

No final de uma reunião com os dirigentes das cooperativas da ilha de São Jorge, Noé Rodrigues destacou o “bom indicador do sector cooperativo desta ilha” que faz com que, hoje em dia a União das Cooperativas tenha margem para realizar investimentos.

Neste sentido, a União das Cooperativas apresentou ao PRORURAL, um projecto de investimento superior a 3,3 milhões de euros para melhorar os seus desempenhos, capacitar a sua unidade comercial e para apresentar produtos de maior valor acrescentado ao mercado, o que para Noé Rodrigues “é bom porque revela ao mesmo tempo que se começou a ter maior competência no sector leiteiros de São Jorge, continua a haver muita vontade de melhorar este sector e de o lançar para patamares de maior exigência”.

Neste encontro, o governante foi ainda informados pelos dirigentes cooperativos da ilha serem falsas as notícias vindas a público e que referem um alegado atraso de quatro ou cinco meses no pagamento do leite aos produtores locais.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Rotunda nas Velas “com obra decorativa que retira visibilidade”


O PSD/Açores interrogou o governo regional “sobre a obra decorativa que retirou parte da visibilidade aos condutores na rotunda de acesso à vila das Velas, em São Jorge”, querendo mesmo saber “se o executivo pretende ou não demolir a espécie de muro construído em cima da rotunda”, diz o deputado Mark Marques.

Em requerimento enviado à Assembleia Legislativa, o social-democrata refere não entender “porque se estragou o que foi bem feito”, realçando que “a rotunda de acesso à vila das Velas, bem como o anúncio do início das obras na estrada de acesso à localidade, são obras importantes”, explica.

“Mas o facto é que, na passada semana, e quando se pensava estar a obra da rotunda concluída, eis que começou a nascer o dito muro, que dia após dia foi aumentando, obstruindo a visibilidade para quem tem acesso à referida rotunda pelas Velas ou pela freguesia dos Rosais” adianta.

“Se a obra da rotunda foi um benefício para a segurança da estrada, não se entende que, no mesmo espaço onde a própria Secretaria Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos colocou um outdoor apelando ao cumprimento do código de estrada, seja a mesma entidade a promover uma obra cujos acabamentos põem em perigo a circulação de viaturas, dada a falta de visibilidade criada”, concluiu.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

O Partido Socialista apregoa uma coisa, e faz outra…


Quem não se lembra de nos últimos meses de 2010, ouvir tudo quanto é Socialista, atacar o PSD e Pedro Passos Coelho que queria acabar com o Estado Social.

Quem não se lembra de ouvir repetidamente Manuel Alegre (hoje triste) de acusar o então Presidente e Candidato Professor Dr. Aníbal Cavaco Silva, hoje Presidente da República, de querer acabar com o estado social.

Pois este mesmo Partido Socialista diz uma coisa e faz outra.

Na Região Autónoma dos Açores, “na quinta de César” como referiu Marques Mendes em entrevista a um órgão de comunicação social, as coisas são diferentes.

São, diria mesmo mirabolantes.

Tem sido notícia a questão da remuneração compensatória a alguns funcionários públicos administração regional e a alguns funcionários da administração local.

Dos cerca de 17.000 funcionários públicos da região apenas 3.700 é que receberá essa remuneração compensatória, ou seja os que ganham de 1.500 a 2.000 euros.

E os outros 13.300? Será que estes são filhos de um Deus menor?

Com as novas regras de atribuição de prestações sociais, muitos foram aqueles que viram os seus rendimentos diminuírem drasticamente.

Muitos ficaram sem abono de família, outros perderam o direito ao subsídio de desemprego, todos na sequência das medidas de austeridade.

Mas na quinta de César, é o regabofe.

Ou seja aqueles que ganham o salário mínimo regional, e baixos vencimentos são penalizados, e os que ganham de 1.500 a 2.000 são compensados.

Não é este o meu entender de um estado social.

O estado social deve funcionar para os que mais precisam, para os que ganham menos e tem maiores agregados familiares.

Os que mais ganham é que devem pagar a crise.

Nos políticos, deputados por exemplo, e de mim falo, em Junho de 2010, foram reduzidos os vencimentos em 5%, e em Janeiro deste ano mais 10%, ou seja num total de 15%, mas acho muito bem, porque de facto os que mais ganham é que devem ajudar a atenuar a crise.

Mas estas atitudes na quinta de César, poderão trazer “amargos de boca”.

É que na Republica já dizem que nos Açores é um regabofe, e que não tem atitudes de solidariedade nacional.

O problema é que de futuro o que nos poderá acontecer, é que a torneira dos euros fechar e correr menos, ou seja no próximo ano haverá a tentação de no orçamento de estado para 2012, virem menos verbas para a região dos Açores…… afinal a Republica é que tem “ a faca e o queijo na mão”.

O que o governo de César, já que anda tão empenhado em defender os Açorianos, devia era pugnar pelas transferências do IRS, que não tem sido feito para as Autarquias, e então aí sim iria beneficiar todos os Açorianos.

Termino como comecei: O partido socialista apregoa uma coisa e faz outra…

Resta-nos a esperança de que melhores governos virão…



Mark Marques

Deputado Regional

Tlm 917.283.508

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Regras do IRS mudam para bebés e pensionistas


A partir deste ano, os bebés são obrigados a ter número de contribuinte, isto para que os pais possam deduzir as despesas que têm com os filhos.

Com as mudanças aprovadas no Orçamento de Estado para este ano, os bebés são também obrigados a ter número de contribuinte. Só desta forma os pais poderão deduzir as despesas que têm com os seus filhos nas declarações de IRS.

A identificação fiscal de “descendentes, ascendentes, colaterais ou beneficiários” passa a ser obrigatória já na declaração de rendimentos Modelo 3 do IRS relativa a 2011, segundo comunicou a Direcção Geral das Contribuições e Impostos (DGCI).

O Ministério das Finanças obriga assim os contribuintes a pedir um número fiscal para os filhos menores, mesmo os recém-nascidos, o que implica que também eles tenham Cartão do Cidadão.

Para efeitos de dedução à colecta, ainda são aceites, por exemplo, facturas de despesas de saúde sem identificação inscrita. Mas no futuro não será assim.

Certo é que é preciso não esquecer que passa a ser obrigatória “a identificação, em factura emitida nos termos legais, do sujeito passivo ou do membro do agregado a que se reportem, nos casos em que envolvam despesa”, explicou a DGCI, num esclarecimento, sendo que, neste último caso não há a obrigatoriedade de identificação fiscal.

“O que se exige é que as facturas sejam, pelo menos, emitidas em nome do sujeito passivo ou membro do agregado familiar a que se reportam”, refere o organismo do Estado. Este é, de resto, “o procedimento seguido pela administração fiscal em matéria de análise das provas documentais associadas a despesas invocadas pelos contribuintes nas suas declarações fiscais”.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Casa do Povo de Velas-Beira apoia a população


A casa do Povo de Velas no lugar da Beira tem vindo a desenvolver várias atividades ao longo dos anos para equilibrar as contas da instituição que em anos anteriores era de um défice muito grande resultante da participação da equipa de futebol na Série Açores.

Uma situação que deixou a instituição com grandes problemas financeiros com dificuldades de crédito mas que atualmente estão resolvidas, tal como referiu recentemente o presidente da casa do Povo ouvido na RL Açores.

Por outro lado, a direção da casa do povo optou por prestar serviços à população, no âmbito da saúde, com a criação duma clínica de apoio aos utentes disponibilizando uma série de especialidades que em vindo a crescer ao longo dos anos.

Atualmente são 15 as especialidades a funcionar na clínica da casa do povo, com regularidade o que tem vindo a facilitar muito a vida da população.

António Flores Pereira, presidente da Casa do Povo das Velas na Beira.

Segundo refere este investimento que está em constante remodelação, e com a implementação de novidades na área da saúde disponibilizadas á população.

Para este mês de Fevereiro, é pretendido abrir nesta clínica a especialidade de cirurgia vascular como referiu nesta entrevista António Flores Pereira.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

PSD denuncia estado de “abandono” de estrada entre Urzelina e Santo António


O PSD/Açores denunciou o estado de “abandono” em que se encontra a estrada regional entre Urzelina e Santo António, na ilha de São Jorge, referindo que a via está “quase intransitável”.

Em requerimento enviado à Assembleia Legislativa dos Açores, o deputado social-democrata Mark Marques salientou que a estrada, com uma extensão de 12 quilómetros, tem o piso “muito degradado e com os arbustos e ervas daninhas a invadirem a via”.

O parlamentar do PSD/Açores sublinhou que este troço de estrada “tem grande importância, desde logo porque atravessa o interior da ilha, e por conseguinte é muito utilizada pelos agricultores, táxis, turismo e população em geral”.

Mark Marques defendeu que o piso da estrada entre Urzelina e Santo António deve ser “reparado de imediato”, bem como que se “proceda à roçagem das bermas da estrada, para melhor circulação dos automobilistas”.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sócios estão afastados do Instituto de Santa Catarina


O instituto de Santa Catarina criado em 1918 na altura para valência feminina, nos anos 90 foi criada a valência masculina e desde então tem mantido as duas valências em regime de internato.

Atualemente dispõe também as valências de jardim-de-infância, ATL e apoio domiciliário.

O instituto de Santa Catarina é uma instituição sem fins lucrativos, e tem atualmente cerca de 170 sócios, mas Amaro Azevedo confessa que existe um afastamento dos associados da instituição, denotando um certo desinteresse.

Amaro Azevedo vai mais longe e acaba por denunciar um desinteresse generalizado na própria ilha de São Jorge, onde a população acaba por pensar apenas nos seus interesses pessoais.
Por outro lado, nesta entrevista, o presidente do Instituto de Santa Catarina nega quais quer maus tratos aos jovens do instituto, como já foi denunciado na opinião pública.

sábado, 29 de janeiro de 2011

CRÓNICA DA SEMANA


A VERDADE, A MENTIRA E A SERIEDADE:

Para o CDS-PP a saúde das pessoas não tem preço e, por isso, deve estar acima de qualquer interesse partidário ou pessoal. Vejamos, por isso, o caso das evacuações aéreas de urgência: O CDS-PP defende que quem sabe se o doente deve ser, ou não, evacuado é o médico que está a atender o utente presencialmente… não é o médico da especialidade do Hospital de referência.

O Despacho Normativo que estabeleceu o Regulamento sobre a Evacuação de Doentes em Situação de Emergência é datado de 1995. Inicialmente dizia-se: “O médico responsável pela urgência no Serviço contactado (ou seja, do Hospital) depois de analisar a situação clínica do doente exposta pela unidade de saúde de origem, DECIDIRÁ quanto à necessidade ou não de evacuação”.

Esta leitura provocou sempre problemas. Por isso, o actual Secretário Regional da Saúde, em 2009, decidiu alterar o Regulamento sobre a Evacuação de Doentes.

Vejamos então o que diz o novo Despacho: “O chefe de equipa do serviço de urgência no hospital contactado, após analisada a situação clínica do doente exposta pela unidade de saúde de origem PROCEDE À AVALIAÇÃO da NECESSIDADE OU NÃO de evacuação aérea (…). Nos casos de RECUSA de evacuação, o chefe de equipa do serviço de urgência do hospital procede, de imediato, ao registo da avaliação por escrito (…). Uma vez DECIDIDA a evacuação aérea, o chefe de equipa do serviço de urgência do hospital, comunica de imediato com o médico e enfermeiro escalados para o efeito (…)”.

Ora, chamo a atenção para o português utilizado: é o médico à distância que PROCEDE À AVALIAÇÃO, RECUSA ou DECIDE.

O CDS-PP, e eu próprio me tenho dedicado com afinco a esta matéria, denunciou esta situação e apelou ao Governo para que alterasse o Regulamento, no sentido de ser o médico que está a atender o doente presencialmente a decidir sobre a necessidade da evacuação.

Falamos português e lemos português. Mas o Senhor Secretário Regional da Saúde parece não perceber português! Isto porque o Secretário Regional da Saúde veio a público reagir ao CDS-PP e teve o atrevimento de afirmar que a decisão final da evacuação é do médico de Centro de Saúde de origem, contrariando o estabelecido no regulamento em vigor e por ele assinado.

Lamentamos a falta de ética e respeito do Sr. Secretário da Saúde, não só para com os médicos das Ilhas que não têm Hospital, como é o caso de São Jorge, colocando em causa a sua credibilidade, uma vez que diz que estes é que têm os poderes, e afinal não o têm, o que lhes poderá causar inúmeros constrangimentos.

Sejamos honestos e saibamos assumir os nossos erros, com a verdade e lealdade que nos merecem aqueles que nos elegeram, e que acima de tudo devemos defender, com total respeito e seriedade.

A terminar, mais um lamento… Levantado outra vez o problema, pelo CDS-PP, ninguém ouve os Deputados do PS eleitos por São Jorge defender os interesses daqueles que representam – os Jorgenses – mantendo um silêncio que apenas prova que estão mais preocupados em defender outros interesses, nomeadamente os partidários, ao Povo.

Todas estas atitudes vindas de titulares de cargos públicos são tristes, lamentáveis e merecedoras de forte critica…



São Jorge, 28 de Janeiro de 2011.


O Deputado à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores

Luís Virgílio de Sousa da Silveira

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

PSD alerta para estado de “abandono” de trilho em São Jorge


O PSD/Açores alertou hoje para o estado de “abandono” do trilho entre a Fajã dos Vimes, Lourais e a Fajã de São João, na ilha de São Jorge, considerando que “necessita urgentemente de ser reparado”.


Em requerimento enviado à Assembleia Legislativa dos Açores, o deputado social-democrata Mark Marques salientou que o trilho, com uma extensão de dois quilómetros, “é muito utilizado pela população residente nas fajãs e, no verão, por turistas”.

Segundo o parlamentar do PSD/Açores, o trilho precisa “urgentemente” de ser reparado, de modo a permitir “melhor circulação e segurança dos seus utilizadores”.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Fábrica conserveira de S. Jorge em recuperação


Após ter estado à beira da falência, a Conserveira de Santa Catarina, em S. Jorge, começa agora a dar sinais de recuperação.

A Conserveira de Santa Catarina, em S. Jorge, que agora está sob gestão do Governo Regional, começa agora a apresentar sinais de recuperação.

Dois anos depois de ter estado à beira da falência, a fábrica tem agora mais trabalhadores, menos dívida, e aposta em novos produtos.

A marca tem nova imagem e aposta em produtos gourmet, que começam a ser colocados em estabelecimentos e espaços da especialidade no continente.

O atum produzido pela conserveira encontra-se, inclusivamente, a ser vendido em Italia, Inglaterra e Austrália e foi considerado pela Greenpeace, o mais sustentável do mundo.



Actualmente, a conserveira de Santa Catarina conta com 125 trabalhadores, mais 50 do que há dois anos.



A aposta é agora em novos produtos para conquistar mercado.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Governo avança com captação de água para abastecimento à lavoura de São Jorge


A Secretaria Regional da Agricultura e Florestas adjudicou, a realização da prestação de serviços de “sondagem de pesquisa de água subterrânea para abastecimento de água à lavoura na Ribeira do Nabo”, freguesia da Urzelina, ilha de São Jorge.

A realização desta obra, que se inicia no primeiro trimestre deste ano, resulta da necessidade de colmatar a existência de um défice de água para o abastecimento de água à lavoura no concelho das Velas, reforçando a disponibilidade deste recurso essencial para o desenvolvimento sustentável da actividade agro-pecuária.

A captação de água subterrânea, com um custo global de mais de 200 mil euros, contempla a execução de trabalhos de pesquisa até uma profundidade prevista de 150 metros e beneficiará directamente cerca de 90 explorações agrícolas e uma área aproximada de 900 hectares de pastagem permanente localizada nas freguesias das Manadas, Urzelina e Santo Amaro no concelho das Velas.

O reforço do investimento ao nível dos caminhos agrícolas, abastecimento de água à lavoura e energia eléctrica às explorações agro-pecuárias continua a ser uma das prioridades do Governo Regional, no sentido de contribuir para a redução dos custos de produção e, consequentemente, melhorar as condições de trabalho e os rendimentos dos profissionais do sector.

sábado, 22 de janeiro de 2011


Voto Alegre, porque sou Português!

É na figura do Presidente da República que cada um de nós se deve rever. Ao Presidente da República cabe representar todos os cidadãos da nação independentemente da sua raça, crença religiosa, opção política, situação social ou outra qualquer particularidade.

Ora, independente de qualquer motivo cabe ao Presidente da República o dever de isenção, o dever de resistir a qualquer motivação político partidária, ou, então não se deixar envolver de forma pouco nobre, em questões como foi o caso do Estatuto Politico e Administrativo dos Açores, ou, mais recentemente na questão da remuneração complementar, no âmbito do orçamento da Região Autónoma dos Açores.

Porque razão, o Sr. Professor Dr. Aníbal Cavaco Silva, fecha os olhos a questões gravíssimas que se passam no vizinho arquipélago da Madeira? A Madeira é governada pelo histórico Alberto João Jardim; controverso e por vezes desrespeitador dos princípios de conduta institucional a que se obriga um verdadeiro democrata. Na Madeira paga-se mais por manter um jornal diário a falar bem do Governo Regional que o valor que se vai assumir de despesa com a famosa remuneração complementar, nos Açores. Na Madeira, as regras de funcionamento do Parlamento Regional são quase castradoras da acção da oposição, ao contrário dos Açores; onde até aprovamos, na última legislatura, uma nova lei eleitoral que trouxe à democracia açoriana mais pluralidade e mais representatividade.

Mas então porque motivo o Senhor Presidente da Republica possui um tratamento para nós Açorianos diferente, dos Madeirenses? Afinal, não somos todos Portugueses: do Minho ao Algarve das Flores à Madeira.

A um Presidente da República cabe tratar de forma igual e isenta todos os cidadãos portugueses. O candidato Sr. Professor Dr. Aníbal Cavaco silva, não foi justo com os Açorianos quando foi 1.º Primeiro-ministro, pois nunca soube reconhecer as especificidades dos Açores, com nove ilhas divididas em três grupos, em relação à Madeira com duas ilhas. E no desempenho do cargo de Presidente da República, também não soube ser isento e correcto em relação aos Portugueses dos Açores.

Logo, como cidadão Português, de pleno direito e como Açoriano, exijo que o meu Presidente da Republica me trate de igual forma como trata os restantes cidadãos da nação. E como já sei que o candidato Aníbal Cavaco Silva, não o sabe fazer, tenho que em consciência escolher outro que assim o faça, por isso:

Voto Alegre, porque sou Português!

São Jorge, 21 de Janeiro de 2011.

O Deputado Regional do Partido Socialista

Rogério Paulo Veiros

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Experiência de jorgense em Timor retratada em livro


“Uma Viagem ao Timor Profundo”, assim se chama o livro da autoria de José Luís Maciel, um Jorgense que durante algum tempo esteve em Timor Letse.

O livro, é “mais do que um relato de viagem, é uma viagem de emoções ao Timor Profundo. Experiências vividas pelo autor que são eternizadas na obra. Histórias contadas e momentos ímpares vividos no tumultuoso Timor. Uma Viagem ao Timor Profundo, é também, uma viagem de descobertas, de amizades e sorrisos, de vida e guerra, de cultura com cheiros e sabores, é pois, uma viagem onde a curiosidade do autor embarca na aventura. O grande interesse pelas culturas e as suas diferentes manifestações, seja do foro religioso, social ou cultural.

Ao longo deste livro o leitor tem a oportunidade de conhecer diferentes características da história e da cultura de Timor. E, poderá, também reflectir um pouco sobre o aparente conflito de civilizações que, ainda, se verificam em pleno séc. XXI. Mas este será sempre um livro da história de um lugar, da cultura de um povo e das suas lutas pelos seus ideais. É, essencialmente, uma obra que resulta da coragem e da ousadia de alguém, que abdicou do seu tempo livre para entrar num mundo de experiências, ao mesmo tempo, que voluntariamente registava notas e memórias.
Uma Viagem ao Timor Profundo é partilha de experiências, de histórias que fazem da história de um lugar.”

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Considera Luís Silveira Verbas para habitação degradada são insuficientes em São Jorge


O Deputado do CDS-PP Açores Luís Silveira considerou, esta semana, que as verbas dos programas públicos de apoio à recuperação do parque habitacional são “insuficientes” para fazer face a todas as carências da ilha de São Jorge, denunciando que existam naquela ilha processo de pedidos de ajuda que aguardam decisão “há três, quatro e cinco anos”.

Num requerimento entregue no Parlamento Açoriano, Luís Silveira lembra alguns compromissos públicos que não têm merecido a devida atenção, nomeadamente o facto de “o Programa de Governo estabelecer como uma das suas prioridades, no sector da Habitação, a recuperação do parque habitacional existente, passando pelo reforço dos apoios à aquisição de habitação, à recuperação de habitação degradada e/ou à aquisição de moradias para realojamento de famílias carenciadas”.

O parlamentar centrista refere que “em Comunicado de Conselho de Governo, datado de 14 Junho de 2006, está plasmada a autorização do lançamento do concurso para a construção de 25 moradias em regime de custos controlados no loteamento da Urzelina”, mas, aponta, “passados quase cinco anos, apenas estão concluídas duas habitações e apenas mais duas estão em fase de construção”.

Por outro lado, acrescenta, “é um compromisso do Partido que suporta o Governo, no seu manifesto eleitoral, investir em programas de apoio à recuperação de habitações degradadas e realojamento de famílias, na Ilha de São Jorge”, assim como “o Governo Regional anunciou, em 8 Julho de 2010, um investimento na ordem dos 240 mil euros, na requalificação de oito moradias propriedade da Região a executar durante o ano em curso”.

O Deputado do CDS-PP eleito por São Jorge “reconhece o esforço que o Governo tem feito por requalificar o parque habitacional dos Açores”, mas entende “que muito ainda há por fazer”, lamentando que “as verbas atribuídas a São Jorge, neste sector, têm sido claramente insuficientes”.

Luís Silveira salienta ainda que, “no âmbito das minhas funções de Deputado Regional, sou sistemática e sucessivamente procurado por pessoas que aguardam por um despacho a um processo de habitação degradada ou de realojamento, nalguns casos, processos pendentes há três, quatro e cinco anos, sendo que, em muitos casos, estamos a falar de pessoas idosas ou de casais jovens, com crianças, que vivem em casas sem instalações sanitárias e de condições muito precárias”.

Assim, o parlamentar democrata-cristão pergunta se “entende, ou não, o Governo Regional ser de extrema importância o reforço de verbas no sector da Habitação em São Jorge, permitindo resolver os processos pendentes nos diversos tipos de apoio?”, bem como “quantos processos de habitação, incluindo apoios a habitação degradada, realojamentos e aquisição de habitação própria estão pendentes, em São Jorge, e qual a sua data detalhada de entrada nos serviços oficiais do Governo?”.

Silveira quer ainda saber “para quando prevê o Governo Regional dar despacho a todos os processos de habitação com entrada dada até o final do ano 2010, nos serviços de habitação de São Jorge?” e “para quando se prevê concluir a construção das 23 moradias em falta no loteamento da Urzelina?”.

Por fim, o Deputado e Dirigente popular questiona o executivo socialista sobre “qual o critério para selecção e aprovação dos pedidos de apoio em termos de habitação degradada, visto serem aprovados pedidos datados muito posteriormente a outros já pendentes e de há longa data?” e “quais as oito moradias propriedade da Região que, em concreto, pretende o Governo Regional investir no corrente ano?”.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Protecção da orla costeira de São Jorge “não está a ser bem gerida”


O PSD/Açores denunciou esta semana “a falta de projectos para a protecção e requalificação da orla costeira na ilha de São Jorge, particularmente no concelho da Calheta, onde essa tem sido uma preocupação constante das populações e do município, padecendo da falta de uma gestão mais eficaz”, referiu o deputado Mark Marques.

Em requerimento enviado à Assembleia Legislativa, o social-democrata critica “a ampla legislação criada em torno dos problemas da orla costeira e do ordenamento do território, nomeadamente o PROTA – Plano Regional de Ordenamento do Território dos Açores - e o POOC – Plano de Ordenamento da Orla Costeira da Ilha de São Jorge –“, considerando que “apenas têm servido para emperrar e dificultar o desenvolvimento e o bem-estar das populações residentes nas orlas costeiras, não acudindo em seu benefício”, explicou.

Especificando que “falar da ilha de São Jorge, e falar na orla costeira, é falar das suas fajãs, daí que seja urgente ter projectos específicos para as particularidades da ilha, pois há situações que não estão, de todo, salvaguardadas”, Mark Marques salienta que “a zona do Baixio, a Rua do Portinho e a Rua Manuel Machado Pacheco, na Fajã Grande, são áreas muito sensíveis e que, ao longo dos anos, têm visto o mar a entrar nas habitações durante o Inverno, sobretudo na Rua do Portinho”, refere.

O parlamentar quer saber “se o governo regional tem conhecimento desta situação e para quando prevê a protecção das referidas zonas, uma vez que sendo obras que só se fazem no Verão, devem programar-se no Inverno”, avança. O social-democrata adianta também que “a Rua Manuel Machado Pacheco necessita mesmo é de ser alargada para duas faixas de rodagem, mas como a estrada existente está desprotegida, a falta de condições impossibilita a obra”, concluiu.

Escola Básica e Secundária das Velas participa no projecto "ABC Book of Young Europeans"


A Escola Básica e Secundária de Velas, da ilha de São Jorge, é o único estabelecimento de ensino de Portugal a participar no projecto “ABC Book of Young Europeans”, uma iniciativa de intercâmbio escolar na área da cultura que conta com a participação de nove países europeus e mais de uma centena de alunos.

Dinamizado no âmbito do programa “Comenius” da Comissão Europeia, iniciativa que visa a promoção da cooperação e mobilidade entre os sistemas de ensino escolar e de formação na Europa, o projecto “ABC Book of Young Europeans” tem a duração de dois anos e prevê, no seu final, o lançamento de um livro, preparado pelos alunos, sobre as tradições e hábitos culturais do Reino Unido, França, Polónia, República Checa, Suécia, Malta, Turquia, Eslovénia e Portugal.

Neste contexto, um grupo de alunos do 6º ano, turma C, da EBS de Velas participa esta semana, entre 18 e 22 de Janeiro, com o apoio do Governo dos Açores, através do Gabinete do Subsecretário Regional dos Assuntos Europeus e Cooperação Externa, na deslocação final do projecto, à cidade de Bartin, na Turquia, na qual serão apresentados e debatidos os trabalhos desenvolvidos no âmbito do projecto.

O apoio à deslocação do grupo de aluno da EBS de Velas integra-se nos objectivos do Governo dos Açores de promoção, junto dos jovens açorianos, do conhecimento sobre a diversidade cultural e territorial da União Europeia, bem como da participação da comunidade escolar açoriana em projectos europeus, tendo em conta ainda os sobrecustos das deslocações a partir de uma região ultraperiférica, de modo a permitir a participação de todos os alunos nas actividades de mobilidade internacional do projecto “ABC Book of Young Europeans”.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Governo melhora caminhos agrícolas em São Jorge


A Secretaria Regional da Agricultura e Floresta, autorizou, a realização da empreitada de construção e beneficiação dos caminhos agrícolas da Cancela de Água e Canada Velha, no Perímetro de Ordenamento Agrário (POA) de Santo Antão/Topo, no Concelho da Calheta, ilha de São Jorge.

A empreitada referente à construção e beneficiação destes caminhos agrícolas, terá um custo estimado superior a 1,5 milhões de euros e contempla a execução de trabalhos de construção do piso em betão betuminoso e melhoria da rede de drenagem, numa extensão de 8,7 quilómetros.

Com mais este investimento público vão ser beneficiadas directamente cerca de 100 explorações agrícolas e uma área aproximada de 900 hectares de pastagem permanente.

Na ilha de São Jorge e em relação às infra-estruturas de apoio à agro-pecuária, da responsabilidade da IROA, SA, estão construídos 10,2 quilómetros de caminhos agrícolas, 20,7 quilómetros de condutas de distribuição de água à lavoura e 10 reservatórios de abastecimento, com uma capacidade de armazenamento de 3.650 metros cúbicos.

O reforço do investimento ao nível dos caminhos agrícolas, abastecimento de água à lavoura e energia eléctrica às explorações agro-pecuárias continua a ser uma das prioridades do Governo dos Açores, no sentido de contribuir para a redução dos custos de produção e, consequentemente, melhorar as condições de trabalho e os rendimentos dos profissionais do sector.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Urzelina quer molhe de proteção ao porto


O presidente da junta de freguesia da Urzelina entregou recentemente uma recomendação à autarquia das Velas sobre o molhe de proteção do porto desta freguesia.

O presidente da Junta de Freguesia Amaro Soares considera que só com a construção do referido molhe é que poderá dar garantias para uma melhor operacionalidade neste porto.

Numa recomendação ao município, a presidência da junta de freguesia solicita uma diligência de esforços junto do governo para que possa avançar com a obra de proteção.

Mas mais, a obra poderia ser uma mais-valia e de ajuda a descongestionar o porto de recreio das Velas que atinge a sua capacidade máxima durante o verão.

Esta foi de resto uma recomendação entregue na última Assembleia Municipal das Velas, e acabou por ser apoiada por outros membros municipais, tendo sido a recomendação aprovada por unanimidade.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

CRÓNICA DA SEMANA

S. JORGE - UMA ILHA DE BAIXO

Viver nas ilhas de baixo ou, simplesmente, ilhas - quiçá para não confundir com algum continente de presunção e estultice!... - traz sossego e, a par, a insegurança do infortúnio que ciclicamente nos bate à porta.

Aliás, o desenvolvimento da ilha de S. Jorge quase sempre teve como mola impulsionadora o infortúnio! Não fossem os sismos e terramotos e o nosso progresso era bem menor!

Com efeito, tal destino foi-nos traçado bem no início do povoamento quando a troco da partilha da donatária da ilha Terceira se compensou o pseudo prejudicado com a entrega da ilha de S. Jorge.

Mas porquê S. Jorge que até ficava muito mais perto do Faial?!

Jogos de influência, hoje traduzidos por capacidade reivindicativa ou por poder político!...

Assim, a ilha de S. Jorge ficou condenada à partida a ser um apêndice (e tem-no sido através dos séculos!) da ilha Terceira!...

Em algumas alturas mais do que noutras, os jorgenses foram fazendo o seu percurso histórico sustentados pelas sobras da ilha tutela.

Com a Autonomia veio a esperança e, em boa hora, surgiu a fundamentação para tais aspirações! Houve desenvolvimento: melhorou a qualidade de vida, aumentaram os recursos económicos, desenvolveu-se a agricultura, democratizou-se a escola, expandiram-se os serviços de saúde levando-as a todas as freguesias (agora já não é assim!), abriram-se vias de acesso no interior e nas suas ligações ao exterior, etc…

No entanto, a ilha não deixou de ser enteada!...

Os distritos, que eram para desaparecer em nome da Unidade Regional, mantiveram-se na prática, embora desaparecessem na nomenclatura!...

As influências políticas e os jogos de bastidores das capitais dos ex-Distritos não abrandaram. A dependência continuou!...

Desapareceram os Governadores e os Orçamentos Distritais! Permaneceram, porém, as tutelas, como permaneceram os hodiernamente chamados Ex-Distritos, cujas funções passaram a ser substancialmente maiores do que as existentes anteriormente.

O Orçamento Regional passou a dotar cada ilha de verbas e de dependências já que muitas das verbas orçamentadas passam pelo crivo das autoridades intermédias do Ex-Distrito correspondente.

Na Saúde qualquer deslocação tem de ser autorizada pela ilha-mãe e por lá, em regra, se tem de passar a pedir o beneplácito, mesmo que isso possa custar a vida de alguém como, dizem alguns entendidos, já aconteceu.

Então os senhores do hospital de referência (nova nomenclatura para substituir a velha terminologia que, à mesma entidade, apelidava de hospital distrital!) são mais sérios que os médicos das ilhas?!...

Então os médicos das ilhas (quase sempre de baixo e, quantas vezes, por baixo!...) não tem competência para saberem o melhor para os seus doentes?!

Será que o movimento estatístico deste ou daquele hospital é mais importante que o bem-estar dos doentes evacuados?!

Por via da burocracia tacanha do ex-distrito de Angra (apadrinhada por quem nunca teve a coragem de fazer desaparecer os distritos - e já governaram os Açores dois partidos sem que, nesta matéria, conhecêssemos a diferença!) quantos jorgenses já perderam o direito à consulta?! Se calhar, caro ouvinte, deve conhecer alguém (familiar ou amigo) a quem já aconteceu…

Pior… muito pior!...

Enquanto existe capacidade e qualidade no Hospital do Faial para atender muitos dos doentes jorgenses, obrigam-nos a ir para o Hospital de Angra cuja capacidade e qualidade estão quase esgotadas.

Dirão alguns que é mentira o que afirmo.

Ora bem! Perguntem à maioria das grávidas, a muitos cancerosos em fase terminal ou a vários doentes de outras especialidades se estou a faltar à verdade?!...

Prescinde-se de gastar menos de cinquenta euros em viagens do doente e do acompanhante para o Faial para se despender mais de duzentos euros (quatro vezes mais!...) na ida para a Terceira.

Já que, para certos senhores, o bem-estar dos doentes parece não ser importante aconselho que, pelo menos, façam contas e vejam o disparate!...



14 de Janeiro de 2011

Frederico Maciel

Insituto de Santa Catarina tem metade da dívida de 200 mil euros já paga

Amaro Azevedo é o presidente do Instituto Santa Catarina desde de 2009, e é o convidado do programa á Volta da Ilha desta sexta-feira.

Numa entrevista ao José Machado, o presidente do instituto recorda a dívida de 200 mil euros que a instituição tinha aquando da tomada de posse, entre as quais 85 mil euros de dívida à segurança social.

Divida que tem vindo a ser paga, nesta altura a dívida está a metade.

A atual direção pretende recuperar as antigas instalações do instituto, no qual é pretendido construir um centro para idosos.

Mas trata-se duma recuperação de grande monta, mas que a atual direção quer avançar no próximo ano, como refere Amaro Azevedo.

Segundo o presidente do instituto de Santa Catarina, pretende em breve avançar com as obras de adaptação do edifício da antiga escola da Boa Hora cedido pela autarquia para instalação de uma creche e jardim-de-infância.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Prorural em esclarecimento em São Jorge


Decorreu em São Jorge mais uma sessão de esclarecimento sobre o Prorural, levado a cabo pela Adeliaçor, Associação de Desenvolvimento Local de Ilhas dos Açores.

Recrode-se que oPrograma de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores (PRORURAL), enquadra-se no período de programação 2007-2013 da política da União Europeia de desenvolvimento rural, sendo comparticipado pelo Fundo Europeu Agrícola de desenvolvimento Rural (FEADER).
Segundo José Leonardo Silva, presidente da Adeliaçor, objetivo é apoiar as pequenas e micro empresas, fixando as populações ao meio rural.

Por outro lado, da parte de quem esteve presente na sessão de esclarecimento, a grande questão não é propriamente os programas de apoio, mas sim a burocracia que continua a ser muita, há quem defende desburocratização das candidaturas e uma fiscalização mais apertada.