segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sócios estão afastados do Instituto de Santa Catarina


O instituto de Santa Catarina criado em 1918 na altura para valência feminina, nos anos 90 foi criada a valência masculina e desde então tem mantido as duas valências em regime de internato.

Atualemente dispõe também as valências de jardim-de-infância, ATL e apoio domiciliário.

O instituto de Santa Catarina é uma instituição sem fins lucrativos, e tem atualmente cerca de 170 sócios, mas Amaro Azevedo confessa que existe um afastamento dos associados da instituição, denotando um certo desinteresse.

Amaro Azevedo vai mais longe e acaba por denunciar um desinteresse generalizado na própria ilha de São Jorge, onde a população acaba por pensar apenas nos seus interesses pessoais.
Por outro lado, nesta entrevista, o presidente do Instituto de Santa Catarina nega quais quer maus tratos aos jovens do instituto, como já foi denunciado na opinião pública.

sábado, 29 de janeiro de 2011

CRÓNICA DA SEMANA


A VERDADE, A MENTIRA E A SERIEDADE:

Para o CDS-PP a saúde das pessoas não tem preço e, por isso, deve estar acima de qualquer interesse partidário ou pessoal. Vejamos, por isso, o caso das evacuações aéreas de urgência: O CDS-PP defende que quem sabe se o doente deve ser, ou não, evacuado é o médico que está a atender o utente presencialmente… não é o médico da especialidade do Hospital de referência.

O Despacho Normativo que estabeleceu o Regulamento sobre a Evacuação de Doentes em Situação de Emergência é datado de 1995. Inicialmente dizia-se: “O médico responsável pela urgência no Serviço contactado (ou seja, do Hospital) depois de analisar a situação clínica do doente exposta pela unidade de saúde de origem, DECIDIRÁ quanto à necessidade ou não de evacuação”.

Esta leitura provocou sempre problemas. Por isso, o actual Secretário Regional da Saúde, em 2009, decidiu alterar o Regulamento sobre a Evacuação de Doentes.

Vejamos então o que diz o novo Despacho: “O chefe de equipa do serviço de urgência no hospital contactado, após analisada a situação clínica do doente exposta pela unidade de saúde de origem PROCEDE À AVALIAÇÃO da NECESSIDADE OU NÃO de evacuação aérea (…). Nos casos de RECUSA de evacuação, o chefe de equipa do serviço de urgência do hospital procede, de imediato, ao registo da avaliação por escrito (…). Uma vez DECIDIDA a evacuação aérea, o chefe de equipa do serviço de urgência do hospital, comunica de imediato com o médico e enfermeiro escalados para o efeito (…)”.

Ora, chamo a atenção para o português utilizado: é o médico à distância que PROCEDE À AVALIAÇÃO, RECUSA ou DECIDE.

O CDS-PP, e eu próprio me tenho dedicado com afinco a esta matéria, denunciou esta situação e apelou ao Governo para que alterasse o Regulamento, no sentido de ser o médico que está a atender o doente presencialmente a decidir sobre a necessidade da evacuação.

Falamos português e lemos português. Mas o Senhor Secretário Regional da Saúde parece não perceber português! Isto porque o Secretário Regional da Saúde veio a público reagir ao CDS-PP e teve o atrevimento de afirmar que a decisão final da evacuação é do médico de Centro de Saúde de origem, contrariando o estabelecido no regulamento em vigor e por ele assinado.

Lamentamos a falta de ética e respeito do Sr. Secretário da Saúde, não só para com os médicos das Ilhas que não têm Hospital, como é o caso de São Jorge, colocando em causa a sua credibilidade, uma vez que diz que estes é que têm os poderes, e afinal não o têm, o que lhes poderá causar inúmeros constrangimentos.

Sejamos honestos e saibamos assumir os nossos erros, com a verdade e lealdade que nos merecem aqueles que nos elegeram, e que acima de tudo devemos defender, com total respeito e seriedade.

A terminar, mais um lamento… Levantado outra vez o problema, pelo CDS-PP, ninguém ouve os Deputados do PS eleitos por São Jorge defender os interesses daqueles que representam – os Jorgenses – mantendo um silêncio que apenas prova que estão mais preocupados em defender outros interesses, nomeadamente os partidários, ao Povo.

Todas estas atitudes vindas de titulares de cargos públicos são tristes, lamentáveis e merecedoras de forte critica…



São Jorge, 28 de Janeiro de 2011.


O Deputado à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores

Luís Virgílio de Sousa da Silveira

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

PSD alerta para estado de “abandono” de trilho em São Jorge


O PSD/Açores alertou hoje para o estado de “abandono” do trilho entre a Fajã dos Vimes, Lourais e a Fajã de São João, na ilha de São Jorge, considerando que “necessita urgentemente de ser reparado”.


Em requerimento enviado à Assembleia Legislativa dos Açores, o deputado social-democrata Mark Marques salientou que o trilho, com uma extensão de dois quilómetros, “é muito utilizado pela população residente nas fajãs e, no verão, por turistas”.

Segundo o parlamentar do PSD/Açores, o trilho precisa “urgentemente” de ser reparado, de modo a permitir “melhor circulação e segurança dos seus utilizadores”.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Fábrica conserveira de S. Jorge em recuperação


Após ter estado à beira da falência, a Conserveira de Santa Catarina, em S. Jorge, começa agora a dar sinais de recuperação.

A Conserveira de Santa Catarina, em S. Jorge, que agora está sob gestão do Governo Regional, começa agora a apresentar sinais de recuperação.

Dois anos depois de ter estado à beira da falência, a fábrica tem agora mais trabalhadores, menos dívida, e aposta em novos produtos.

A marca tem nova imagem e aposta em produtos gourmet, que começam a ser colocados em estabelecimentos e espaços da especialidade no continente.

O atum produzido pela conserveira encontra-se, inclusivamente, a ser vendido em Italia, Inglaterra e Austrália e foi considerado pela Greenpeace, o mais sustentável do mundo.



Actualmente, a conserveira de Santa Catarina conta com 125 trabalhadores, mais 50 do que há dois anos.



A aposta é agora em novos produtos para conquistar mercado.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Governo avança com captação de água para abastecimento à lavoura de São Jorge


A Secretaria Regional da Agricultura e Florestas adjudicou, a realização da prestação de serviços de “sondagem de pesquisa de água subterrânea para abastecimento de água à lavoura na Ribeira do Nabo”, freguesia da Urzelina, ilha de São Jorge.

A realização desta obra, que se inicia no primeiro trimestre deste ano, resulta da necessidade de colmatar a existência de um défice de água para o abastecimento de água à lavoura no concelho das Velas, reforçando a disponibilidade deste recurso essencial para o desenvolvimento sustentável da actividade agro-pecuária.

A captação de água subterrânea, com um custo global de mais de 200 mil euros, contempla a execução de trabalhos de pesquisa até uma profundidade prevista de 150 metros e beneficiará directamente cerca de 90 explorações agrícolas e uma área aproximada de 900 hectares de pastagem permanente localizada nas freguesias das Manadas, Urzelina e Santo Amaro no concelho das Velas.

O reforço do investimento ao nível dos caminhos agrícolas, abastecimento de água à lavoura e energia eléctrica às explorações agro-pecuárias continua a ser uma das prioridades do Governo Regional, no sentido de contribuir para a redução dos custos de produção e, consequentemente, melhorar as condições de trabalho e os rendimentos dos profissionais do sector.

sábado, 22 de janeiro de 2011


Voto Alegre, porque sou Português!

É na figura do Presidente da República que cada um de nós se deve rever. Ao Presidente da República cabe representar todos os cidadãos da nação independentemente da sua raça, crença religiosa, opção política, situação social ou outra qualquer particularidade.

Ora, independente de qualquer motivo cabe ao Presidente da República o dever de isenção, o dever de resistir a qualquer motivação político partidária, ou, então não se deixar envolver de forma pouco nobre, em questões como foi o caso do Estatuto Politico e Administrativo dos Açores, ou, mais recentemente na questão da remuneração complementar, no âmbito do orçamento da Região Autónoma dos Açores.

Porque razão, o Sr. Professor Dr. Aníbal Cavaco Silva, fecha os olhos a questões gravíssimas que se passam no vizinho arquipélago da Madeira? A Madeira é governada pelo histórico Alberto João Jardim; controverso e por vezes desrespeitador dos princípios de conduta institucional a que se obriga um verdadeiro democrata. Na Madeira paga-se mais por manter um jornal diário a falar bem do Governo Regional que o valor que se vai assumir de despesa com a famosa remuneração complementar, nos Açores. Na Madeira, as regras de funcionamento do Parlamento Regional são quase castradoras da acção da oposição, ao contrário dos Açores; onde até aprovamos, na última legislatura, uma nova lei eleitoral que trouxe à democracia açoriana mais pluralidade e mais representatividade.

Mas então porque motivo o Senhor Presidente da Republica possui um tratamento para nós Açorianos diferente, dos Madeirenses? Afinal, não somos todos Portugueses: do Minho ao Algarve das Flores à Madeira.

A um Presidente da República cabe tratar de forma igual e isenta todos os cidadãos portugueses. O candidato Sr. Professor Dr. Aníbal Cavaco silva, não foi justo com os Açorianos quando foi 1.º Primeiro-ministro, pois nunca soube reconhecer as especificidades dos Açores, com nove ilhas divididas em três grupos, em relação à Madeira com duas ilhas. E no desempenho do cargo de Presidente da República, também não soube ser isento e correcto em relação aos Portugueses dos Açores.

Logo, como cidadão Português, de pleno direito e como Açoriano, exijo que o meu Presidente da Republica me trate de igual forma como trata os restantes cidadãos da nação. E como já sei que o candidato Aníbal Cavaco Silva, não o sabe fazer, tenho que em consciência escolher outro que assim o faça, por isso:

Voto Alegre, porque sou Português!

São Jorge, 21 de Janeiro de 2011.

O Deputado Regional do Partido Socialista

Rogério Paulo Veiros

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Experiência de jorgense em Timor retratada em livro


“Uma Viagem ao Timor Profundo”, assim se chama o livro da autoria de José Luís Maciel, um Jorgense que durante algum tempo esteve em Timor Letse.

O livro, é “mais do que um relato de viagem, é uma viagem de emoções ao Timor Profundo. Experiências vividas pelo autor que são eternizadas na obra. Histórias contadas e momentos ímpares vividos no tumultuoso Timor. Uma Viagem ao Timor Profundo, é também, uma viagem de descobertas, de amizades e sorrisos, de vida e guerra, de cultura com cheiros e sabores, é pois, uma viagem onde a curiosidade do autor embarca na aventura. O grande interesse pelas culturas e as suas diferentes manifestações, seja do foro religioso, social ou cultural.

Ao longo deste livro o leitor tem a oportunidade de conhecer diferentes características da história e da cultura de Timor. E, poderá, também reflectir um pouco sobre o aparente conflito de civilizações que, ainda, se verificam em pleno séc. XXI. Mas este será sempre um livro da história de um lugar, da cultura de um povo e das suas lutas pelos seus ideais. É, essencialmente, uma obra que resulta da coragem e da ousadia de alguém, que abdicou do seu tempo livre para entrar num mundo de experiências, ao mesmo tempo, que voluntariamente registava notas e memórias.
Uma Viagem ao Timor Profundo é partilha de experiências, de histórias que fazem da história de um lugar.”

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Considera Luís Silveira Verbas para habitação degradada são insuficientes em São Jorge


O Deputado do CDS-PP Açores Luís Silveira considerou, esta semana, que as verbas dos programas públicos de apoio à recuperação do parque habitacional são “insuficientes” para fazer face a todas as carências da ilha de São Jorge, denunciando que existam naquela ilha processo de pedidos de ajuda que aguardam decisão “há três, quatro e cinco anos”.

Num requerimento entregue no Parlamento Açoriano, Luís Silveira lembra alguns compromissos públicos que não têm merecido a devida atenção, nomeadamente o facto de “o Programa de Governo estabelecer como uma das suas prioridades, no sector da Habitação, a recuperação do parque habitacional existente, passando pelo reforço dos apoios à aquisição de habitação, à recuperação de habitação degradada e/ou à aquisição de moradias para realojamento de famílias carenciadas”.

O parlamentar centrista refere que “em Comunicado de Conselho de Governo, datado de 14 Junho de 2006, está plasmada a autorização do lançamento do concurso para a construção de 25 moradias em regime de custos controlados no loteamento da Urzelina”, mas, aponta, “passados quase cinco anos, apenas estão concluídas duas habitações e apenas mais duas estão em fase de construção”.

Por outro lado, acrescenta, “é um compromisso do Partido que suporta o Governo, no seu manifesto eleitoral, investir em programas de apoio à recuperação de habitações degradadas e realojamento de famílias, na Ilha de São Jorge”, assim como “o Governo Regional anunciou, em 8 Julho de 2010, um investimento na ordem dos 240 mil euros, na requalificação de oito moradias propriedade da Região a executar durante o ano em curso”.

O Deputado do CDS-PP eleito por São Jorge “reconhece o esforço que o Governo tem feito por requalificar o parque habitacional dos Açores”, mas entende “que muito ainda há por fazer”, lamentando que “as verbas atribuídas a São Jorge, neste sector, têm sido claramente insuficientes”.

Luís Silveira salienta ainda que, “no âmbito das minhas funções de Deputado Regional, sou sistemática e sucessivamente procurado por pessoas que aguardam por um despacho a um processo de habitação degradada ou de realojamento, nalguns casos, processos pendentes há três, quatro e cinco anos, sendo que, em muitos casos, estamos a falar de pessoas idosas ou de casais jovens, com crianças, que vivem em casas sem instalações sanitárias e de condições muito precárias”.

Assim, o parlamentar democrata-cristão pergunta se “entende, ou não, o Governo Regional ser de extrema importância o reforço de verbas no sector da Habitação em São Jorge, permitindo resolver os processos pendentes nos diversos tipos de apoio?”, bem como “quantos processos de habitação, incluindo apoios a habitação degradada, realojamentos e aquisição de habitação própria estão pendentes, em São Jorge, e qual a sua data detalhada de entrada nos serviços oficiais do Governo?”.

Silveira quer ainda saber “para quando prevê o Governo Regional dar despacho a todos os processos de habitação com entrada dada até o final do ano 2010, nos serviços de habitação de São Jorge?” e “para quando se prevê concluir a construção das 23 moradias em falta no loteamento da Urzelina?”.

Por fim, o Deputado e Dirigente popular questiona o executivo socialista sobre “qual o critério para selecção e aprovação dos pedidos de apoio em termos de habitação degradada, visto serem aprovados pedidos datados muito posteriormente a outros já pendentes e de há longa data?” e “quais as oito moradias propriedade da Região que, em concreto, pretende o Governo Regional investir no corrente ano?”.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Protecção da orla costeira de São Jorge “não está a ser bem gerida”


O PSD/Açores denunciou esta semana “a falta de projectos para a protecção e requalificação da orla costeira na ilha de São Jorge, particularmente no concelho da Calheta, onde essa tem sido uma preocupação constante das populações e do município, padecendo da falta de uma gestão mais eficaz”, referiu o deputado Mark Marques.

Em requerimento enviado à Assembleia Legislativa, o social-democrata critica “a ampla legislação criada em torno dos problemas da orla costeira e do ordenamento do território, nomeadamente o PROTA – Plano Regional de Ordenamento do Território dos Açores - e o POOC – Plano de Ordenamento da Orla Costeira da Ilha de São Jorge –“, considerando que “apenas têm servido para emperrar e dificultar o desenvolvimento e o bem-estar das populações residentes nas orlas costeiras, não acudindo em seu benefício”, explicou.

Especificando que “falar da ilha de São Jorge, e falar na orla costeira, é falar das suas fajãs, daí que seja urgente ter projectos específicos para as particularidades da ilha, pois há situações que não estão, de todo, salvaguardadas”, Mark Marques salienta que “a zona do Baixio, a Rua do Portinho e a Rua Manuel Machado Pacheco, na Fajã Grande, são áreas muito sensíveis e que, ao longo dos anos, têm visto o mar a entrar nas habitações durante o Inverno, sobretudo na Rua do Portinho”, refere.

O parlamentar quer saber “se o governo regional tem conhecimento desta situação e para quando prevê a protecção das referidas zonas, uma vez que sendo obras que só se fazem no Verão, devem programar-se no Inverno”, avança. O social-democrata adianta também que “a Rua Manuel Machado Pacheco necessita mesmo é de ser alargada para duas faixas de rodagem, mas como a estrada existente está desprotegida, a falta de condições impossibilita a obra”, concluiu.

Escola Básica e Secundária das Velas participa no projecto "ABC Book of Young Europeans"


A Escola Básica e Secundária de Velas, da ilha de São Jorge, é o único estabelecimento de ensino de Portugal a participar no projecto “ABC Book of Young Europeans”, uma iniciativa de intercâmbio escolar na área da cultura que conta com a participação de nove países europeus e mais de uma centena de alunos.

Dinamizado no âmbito do programa “Comenius” da Comissão Europeia, iniciativa que visa a promoção da cooperação e mobilidade entre os sistemas de ensino escolar e de formação na Europa, o projecto “ABC Book of Young Europeans” tem a duração de dois anos e prevê, no seu final, o lançamento de um livro, preparado pelos alunos, sobre as tradições e hábitos culturais do Reino Unido, França, Polónia, República Checa, Suécia, Malta, Turquia, Eslovénia e Portugal.

Neste contexto, um grupo de alunos do 6º ano, turma C, da EBS de Velas participa esta semana, entre 18 e 22 de Janeiro, com o apoio do Governo dos Açores, através do Gabinete do Subsecretário Regional dos Assuntos Europeus e Cooperação Externa, na deslocação final do projecto, à cidade de Bartin, na Turquia, na qual serão apresentados e debatidos os trabalhos desenvolvidos no âmbito do projecto.

O apoio à deslocação do grupo de aluno da EBS de Velas integra-se nos objectivos do Governo dos Açores de promoção, junto dos jovens açorianos, do conhecimento sobre a diversidade cultural e territorial da União Europeia, bem como da participação da comunidade escolar açoriana em projectos europeus, tendo em conta ainda os sobrecustos das deslocações a partir de uma região ultraperiférica, de modo a permitir a participação de todos os alunos nas actividades de mobilidade internacional do projecto “ABC Book of Young Europeans”.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Governo melhora caminhos agrícolas em São Jorge


A Secretaria Regional da Agricultura e Floresta, autorizou, a realização da empreitada de construção e beneficiação dos caminhos agrícolas da Cancela de Água e Canada Velha, no Perímetro de Ordenamento Agrário (POA) de Santo Antão/Topo, no Concelho da Calheta, ilha de São Jorge.

A empreitada referente à construção e beneficiação destes caminhos agrícolas, terá um custo estimado superior a 1,5 milhões de euros e contempla a execução de trabalhos de construção do piso em betão betuminoso e melhoria da rede de drenagem, numa extensão de 8,7 quilómetros.

Com mais este investimento público vão ser beneficiadas directamente cerca de 100 explorações agrícolas e uma área aproximada de 900 hectares de pastagem permanente.

Na ilha de São Jorge e em relação às infra-estruturas de apoio à agro-pecuária, da responsabilidade da IROA, SA, estão construídos 10,2 quilómetros de caminhos agrícolas, 20,7 quilómetros de condutas de distribuição de água à lavoura e 10 reservatórios de abastecimento, com uma capacidade de armazenamento de 3.650 metros cúbicos.

O reforço do investimento ao nível dos caminhos agrícolas, abastecimento de água à lavoura e energia eléctrica às explorações agro-pecuárias continua a ser uma das prioridades do Governo dos Açores, no sentido de contribuir para a redução dos custos de produção e, consequentemente, melhorar as condições de trabalho e os rendimentos dos profissionais do sector.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Urzelina quer molhe de proteção ao porto


O presidente da junta de freguesia da Urzelina entregou recentemente uma recomendação à autarquia das Velas sobre o molhe de proteção do porto desta freguesia.

O presidente da Junta de Freguesia Amaro Soares considera que só com a construção do referido molhe é que poderá dar garantias para uma melhor operacionalidade neste porto.

Numa recomendação ao município, a presidência da junta de freguesia solicita uma diligência de esforços junto do governo para que possa avançar com a obra de proteção.

Mas mais, a obra poderia ser uma mais-valia e de ajuda a descongestionar o porto de recreio das Velas que atinge a sua capacidade máxima durante o verão.

Esta foi de resto uma recomendação entregue na última Assembleia Municipal das Velas, e acabou por ser apoiada por outros membros municipais, tendo sido a recomendação aprovada por unanimidade.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

CRÓNICA DA SEMANA

S. JORGE - UMA ILHA DE BAIXO

Viver nas ilhas de baixo ou, simplesmente, ilhas - quiçá para não confundir com algum continente de presunção e estultice!... - traz sossego e, a par, a insegurança do infortúnio que ciclicamente nos bate à porta.

Aliás, o desenvolvimento da ilha de S. Jorge quase sempre teve como mola impulsionadora o infortúnio! Não fossem os sismos e terramotos e o nosso progresso era bem menor!

Com efeito, tal destino foi-nos traçado bem no início do povoamento quando a troco da partilha da donatária da ilha Terceira se compensou o pseudo prejudicado com a entrega da ilha de S. Jorge.

Mas porquê S. Jorge que até ficava muito mais perto do Faial?!

Jogos de influência, hoje traduzidos por capacidade reivindicativa ou por poder político!...

Assim, a ilha de S. Jorge ficou condenada à partida a ser um apêndice (e tem-no sido através dos séculos!) da ilha Terceira!...

Em algumas alturas mais do que noutras, os jorgenses foram fazendo o seu percurso histórico sustentados pelas sobras da ilha tutela.

Com a Autonomia veio a esperança e, em boa hora, surgiu a fundamentação para tais aspirações! Houve desenvolvimento: melhorou a qualidade de vida, aumentaram os recursos económicos, desenvolveu-se a agricultura, democratizou-se a escola, expandiram-se os serviços de saúde levando-as a todas as freguesias (agora já não é assim!), abriram-se vias de acesso no interior e nas suas ligações ao exterior, etc…

No entanto, a ilha não deixou de ser enteada!...

Os distritos, que eram para desaparecer em nome da Unidade Regional, mantiveram-se na prática, embora desaparecessem na nomenclatura!...

As influências políticas e os jogos de bastidores das capitais dos ex-Distritos não abrandaram. A dependência continuou!...

Desapareceram os Governadores e os Orçamentos Distritais! Permaneceram, porém, as tutelas, como permaneceram os hodiernamente chamados Ex-Distritos, cujas funções passaram a ser substancialmente maiores do que as existentes anteriormente.

O Orçamento Regional passou a dotar cada ilha de verbas e de dependências já que muitas das verbas orçamentadas passam pelo crivo das autoridades intermédias do Ex-Distrito correspondente.

Na Saúde qualquer deslocação tem de ser autorizada pela ilha-mãe e por lá, em regra, se tem de passar a pedir o beneplácito, mesmo que isso possa custar a vida de alguém como, dizem alguns entendidos, já aconteceu.

Então os senhores do hospital de referência (nova nomenclatura para substituir a velha terminologia que, à mesma entidade, apelidava de hospital distrital!) são mais sérios que os médicos das ilhas?!...

Então os médicos das ilhas (quase sempre de baixo e, quantas vezes, por baixo!...) não tem competência para saberem o melhor para os seus doentes?!

Será que o movimento estatístico deste ou daquele hospital é mais importante que o bem-estar dos doentes evacuados?!

Por via da burocracia tacanha do ex-distrito de Angra (apadrinhada por quem nunca teve a coragem de fazer desaparecer os distritos - e já governaram os Açores dois partidos sem que, nesta matéria, conhecêssemos a diferença!) quantos jorgenses já perderam o direito à consulta?! Se calhar, caro ouvinte, deve conhecer alguém (familiar ou amigo) a quem já aconteceu…

Pior… muito pior!...

Enquanto existe capacidade e qualidade no Hospital do Faial para atender muitos dos doentes jorgenses, obrigam-nos a ir para o Hospital de Angra cuja capacidade e qualidade estão quase esgotadas.

Dirão alguns que é mentira o que afirmo.

Ora bem! Perguntem à maioria das grávidas, a muitos cancerosos em fase terminal ou a vários doentes de outras especialidades se estou a faltar à verdade?!...

Prescinde-se de gastar menos de cinquenta euros em viagens do doente e do acompanhante para o Faial para se despender mais de duzentos euros (quatro vezes mais!...) na ida para a Terceira.

Já que, para certos senhores, o bem-estar dos doentes parece não ser importante aconselho que, pelo menos, façam contas e vejam o disparate!...



14 de Janeiro de 2011

Frederico Maciel

Insituto de Santa Catarina tem metade da dívida de 200 mil euros já paga

Amaro Azevedo é o presidente do Instituto Santa Catarina desde de 2009, e é o convidado do programa á Volta da Ilha desta sexta-feira.

Numa entrevista ao José Machado, o presidente do instituto recorda a dívida de 200 mil euros que a instituição tinha aquando da tomada de posse, entre as quais 85 mil euros de dívida à segurança social.

Divida que tem vindo a ser paga, nesta altura a dívida está a metade.

A atual direção pretende recuperar as antigas instalações do instituto, no qual é pretendido construir um centro para idosos.

Mas trata-se duma recuperação de grande monta, mas que a atual direção quer avançar no próximo ano, como refere Amaro Azevedo.

Segundo o presidente do instituto de Santa Catarina, pretende em breve avançar com as obras de adaptação do edifício da antiga escola da Boa Hora cedido pela autarquia para instalação de uma creche e jardim-de-infância.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Prorural em esclarecimento em São Jorge


Decorreu em São Jorge mais uma sessão de esclarecimento sobre o Prorural, levado a cabo pela Adeliaçor, Associação de Desenvolvimento Local de Ilhas dos Açores.

Recrode-se que oPrograma de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores (PRORURAL), enquadra-se no período de programação 2007-2013 da política da União Europeia de desenvolvimento rural, sendo comparticipado pelo Fundo Europeu Agrícola de desenvolvimento Rural (FEADER).
Segundo José Leonardo Silva, presidente da Adeliaçor, objetivo é apoiar as pequenas e micro empresas, fixando as populações ao meio rural.

Por outro lado, da parte de quem esteve presente na sessão de esclarecimento, a grande questão não é propriamente os programas de apoio, mas sim a burocracia que continua a ser muita, há quem defende desburocratização das candidaturas e uma fiscalização mais apertada.